Energia elétrica desacelera em 0,12% inflação de Campo Grande
Dos nove grupos pesquisados na Capital, cinco tiveram queda no mês passado
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de Campo Grande teve queda de 0,12% em julho, impulsionado pelo grupo de habitação. Essa é a segunda deflação seguida. No ano, a inflação acumula alta de 2,91% e, nos últimos 12 meses, de 2,79%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Dos nove grupos pesquisados, cinco tiveram queda no mês passado. Habitação teve a maior variação negativa, de 1,08%; seguido por vestuário (-0,83%); artigos de residência (-0,36%); alimentação e bebida (-0,04%); e saúde e cuidados pessoais (-0,03%). No lado das altas se destacam transportes (0,43%); despesas pessoais (0,33%) e educação (0,03%). Setor de comunicação ficou estável e não teve reajuste.
Habitação – Neste grupo, a energia elétrica foi responsável pela queda, registrando 3,53% no mês anterior. Além disso, os subitens cimento (-1,62%); sabão em barra (-0,70%) e gás de botijão (-0,63%) também contribuíram.
“O resultado foi por conta da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado integralmente nas faturas emitidas no mês de julho”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida.
As altas fazem parte dos subitens: material hidráulico (2,13%); saco para lixo (1,87%) e detergente (1,82%).
Transportes - O grupo transportes registrou aumento de 0,43%, influenciado pelos preços dos combustíveis. A gasolina, por exemplo, teve alta de 2,73% e o etanol, de 1,09%. A passagem aérea também aumentou 9,45%. Já no lado das baixas, o óleo diesel ganha destaque (-1,08%).
“No mês passado, houve reduções aplicadas nas refinarias. A alta de julho capta a reoneração de impostos, com a volta da cobrança da alíquota cheia de PIS/COFINS”, pontuou o gerente da pesquisa.
Alimentação e bebida - A queda do grupo foi de 0,04% e deve-se, principalmente, à redução nos preços da alimentação no domicílio (-0,17%).
O feijão carioca teve retração de 11,82%; frango em pedaços (-3,63%); cebola (-2,62%); batata-inglesa (-1,67%) e óleo de soja (-0,37%). No lado das altas, as frutas subiram 2,07%, com destaque para a banana-maçã (6,04%) e para o abacaxi (5,71%). A alimentação fora de casa aumentou 0,38%.
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