Estudo aponta capacidade econômica do Terminal de Cargas da Capital
Terminal Intermodal de Cargas de Campo Grande já poderia movimentar quase 5 milhões de toneladas em 2034
Conforme estudo do Consórcio Pantanal, encomendado pela prefeitura de Campo Grande, o TIC-CG (Terminal Intermodal de Cargas de Campo Grande) apresentou viabilidade logística e econômica.
Desta forma, ele pode se configurar em "fator diferencial para potencializar a transformação econômica" da Capital já vem realizando, segundo o ente municipal, como forma de atrair oportunidades para diversos setores da economia e geração de emprego e renda para a população.
Com cerca de 617,9 mil m² (metros quadrados), o TIC-CG compreende infraestrutura básica já instalada, com 50 mil m² destinados a implantação futura de um possível Porto Seco, que poderá se somar ao Terminal ofertando serviços aduaneiros que ampliem o leque de atrativos. O complexo se localiza na parte sul do anel viário com acesso à malha da Ferrovia Malha-Oeste, atualmente fora de operação.
O consórcio é formado pelas empresas Deméter Engenharia, FIPE e Felsberg Advogados. Dentre os diversos cenários e situações simuladas para avaliar a viabilidade técnica do empreendimento, o estudo identificou que existem três linhas de ação que a prefeitura poderá adotar para efetivar o TIC-CG e, eventualmente implantar também o Porto Seco, respeitando algumas premissas fundamentais como a reativação da Ferrovia Malha Oeste e observando determinados aspectos de arranjo institucional-legal.
O resultado final do estudo identificou que o TIC-CG, no contexto atual, já possuiria potencial de movimentação de cargas que atingirá 4,99 milhões de toneladas em 2034, compostas principalmente por granéis agrícolas, fertilizantes, granéis líquidos combustíveis e cargas industriais conteinerizadas, enquanto o Porto Seco tem potencial de atingir uma movimentação de cargas de até 175 mil toneladas em 2034.
Com base na movimentação de cargas projetada para o TIC-CG e para o possível Porto Seco de Campo Grande foram definidas cinco áreas operacionais que ocupam aproximadamente 180 mil m² da área de implantação, restando ainda uma área de aproximadamente 185 mil m² não ocupados pelas atividades logísticas do terminal. Para cada área foram dimensionados os investimentos necessários para a implantação da infraestrutura demandada para o atendimento e a movimentação de cargas projetadas.