Fórum debate mudanças climáticas e impacto na produção econômica de MS
Encontro vai discutir mecanismos de fonte de renda a partir da sustentabilidade
Transformar responsabilidade ambiental e sustentabilidade em ativo para Mato Grosso do Sul é um dos objetivos do Fórum Estadual de Mudanças Climáticas de Mato Grosso do Sul, segundo o governador do Estado, Eduardo Riedel (PSDB), que participou hoje da abertura do encontro. Além da preservação, consolidar os mecanismos que podem viabilizar novas fontes econômicas e o impacto no setor produtivo das mudanças climáticas.
O encontro é organizado pela Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) hoje e amanhã, na sede do Sebrae.
Riedel disse que hoje, no Fórum, ainda estão sendo lançados R$ 6 milhões em editais via Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de MS) para fomentar pesquisas que envolvam mudanças climáticas.
Segundo o governador, MS tem como diferencial a produção agropecuária e industrial, ambas se consolidando de maneira sustentável em relação ao seu balanço de carbono. “O Fórum vem para balizar, direcionar e internalizar as grandes discussões que estão acontecendo no que diz respeito a essa temática”.
No evento, o governo estadual assina convênio com o Sebrae/MS, que irá fazer avaliação de como estão os municípios de MS em relação às mudanças climáticas, o Roadmap. O titular da Semadesc, Jaime Verruck, acrescentou que o Fórum tem, ainda, objetivo de avaliar o impacto no setor produtivo nos municípios do Estado, localidades que poderão ter sua produção afetada pela seca, inundação foi calor excessivo, por exemplo.
Verruck diz que a partir do levantamento e debates do encontro, o Estado vai definir qual caminho trilhar, além do carbono neutro, fazer um plano de adaptação climática. “Nós estamos falando em cobertura de solo, conservação de solo, risco de inundação em relação às estruturas dos municípios para que eles estejam preparados quando desses eventos extremos que estão ocorrendo não só no Estado, mas no Brasil”.
O diretor-superintendente do Sebrae/MS diz que a discussão vai fomentar o verde como viés econômico, mostrar ao pequeno empresário como ele pode transformar em receita.
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