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Economia

Gasolina continua subindo e preço final deve atingir R$ 4 no interior de MS

Vania Galceran | 02/02/2015 18:05
Na bomba de combustível, o consumidor já sente o aumento por causa dos impostos. (Foto: MArcos Ermínio)
Na bomba de combustível, o consumidor já sente o aumento por causa dos impostos. (Foto: MArcos Ermínio)

E o preço do combustível deve continuar subindo. O litro da gasolina e do óleo diesel já está mais caro, em razão do aumento da tributação. O impacto previsto foi em média de R$ 0,22 para a gasolina e R$ 0,15 para o diesel.

A expectativa desse incremento nos preços fez com que crescesse o movimento nos postos de abastecimento de Campo Grande e no interior do Estado.

Alguns postos onde o valor aplicado ainda era o antigo, as filas para encher o tanque eram longas e os motoristas queriam mesmo era fugir do aumento, que vai chegando devagar, já que alguns locais ainda praticam os preços do combustível que estava em estoque.

A expectativa do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul (Sinpetro/MS), conforme o consultor técnico da entidade, Edson Lazarotto, é que o preço do litro da gasolina fique na média em torno dos R$ 3,40 em Campo Grande e dos R$ 3,60 no interior do estado, podendo chegar a quase R$ 4 em locais onde o frete pode ser o diferencial para o aumento.

Ainda de acordo com o Sinpetro/MS, alguns postos de gasolina em Campo Grande o valor não foi totalmente repassado, assim como no interior.

De imediato, subiram o PIS e a Cofins, uma vez que a alta da Cide precisa de 90 dias para ser implementada. A Cide subirá somente em maio, quando as alíquotas do PIS e da Cofins podem ser reduzidos.

Em Três Lagoas, Dourados e Corumbá, assim como em Campo Grande alguns postos não adicionaram o preço real. A expectativa é que em Dourados, por causa do alto valor do frete, a gasolina continue sendo a mais cara do Estado.

Lazaroto frisou ainda, que o aumento vai depender muito da circunstância de cada posto de combustível, que vai ter que fazer as contas na ponta do lápis e contabilizar o número de funcionários que cada um tem, o tamanho de cada um, o número de bombas e outros aspectos. Como a concorrência é livre , só vai ser possível avaliar os valores concretos depois de quarta-feira, onde os postos já deverão assumir o valor real do combustível.

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