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Economia

Governo rescinde convênio com financeiras para empréstimo em folha

Aline dos Santos e Marta Ferreira | 11/02/2011 09:43

O governo do Estado publicou hoje rescisão de 19 convênios que credenciavam instituições financeiras a oferecer empréstimo consignado em folha para servidores públicos estaduais.

Em fevereiro do ano passado, o governador André Puccinelli (PMDB) publicou decreto dando exclusividade do empréstimo pessoal ao Banco do Brasil, que pagou R$ 157 milhões para administra a folha de pagamento dos 63 mil servidores por cinco anos.

O governo deu prazo até ontem para as financeiras efetuarem empréstimos. Porém, neste período, elas só poderiam oferecer empréstimo em 48 parcelas, enquanto o Banco do Brasil manteve os 72 meses para pagamento.

Conforme a SAD (Secretaria Estadual de Administração), foram rescindindo os convênios com a Caixa Econômica Federal, Banco Rural, Banco Cruzeiro do Sul, HSBC Bank Brasil, Banco Panamericano, Banco Daycoval, Banco Cacique, Banco Santander, Banco Finasa BMC, Banco Mercantil do Brasil, Banco BMG, BV Financeira, Banco BGN, Oboé Crédito, Financiamento e Investimento, Cocresul (Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários e Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul), Bancoob (Banco Cooperativo do Brasil), Banco Safra, Banco Intermedium e Paraná Banco.

Caçada – Ontem, as financeiras promoveram uma verdadeira caçada aos servidores estaduais, tentando obter novos contratos antes da vigência do decreto que dá exclusividade ao Banco do Brasil.

Nesta sexta-feira, o sistema E-consig oferece três opções aos servidores: Banco do Brasil, com a menor taxa (1,77%), Grenasp (2%) e Mongeral (2%).

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve a validade do decreto que dá exclusividade ao Banco do Brasil. Recentemente, o Banco Central proibiu esta modalidade de contrato, porém, a regra não altera os acordos já vigentes.

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