Incentivo ao boi orgânico gera competitividade e preservação, diz Reinaldo
Hoje, em Mato Grosso do Sul, 22 produtores do pantanal trabalham com a criação de gado orgânico
O incentivo da produção de carne sustentável e orgânica gera competitividade e garante a preservação do Pantanal, avalia o governador do Estado Reinaldo Azambuja (PSDB). A afirmação foi feita nesta quinta-feira (22) durante assinatura o decreto que regulamenta o incentivo fiscal ao produtor deste mercado no auditório da Famasul.
Segundo Reinaldo, a reivindicação do produtor de carne orgânica e sustentável no Pantanal era antiga no sentido de que ele não tinha incentivos para preservação das áreas.
“Com o programa de incentivo você proporciona um ganho adicional ao produtor pantaneiro no abate de seus animais e com isso incentiva a preservação do meio ambiente, o que nosso maior interesse”, destacou.
Além disso, o governador considerou ainda que o programa cria o selo de carne orgânica e sustentável, nicho que pode ser explorado para exportação. “Seríamos conhecidos lá fora como produtores deste mercado”, diz.
Conforme o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), a redução do ICMS pode chegar a 50% na produção de carne sustentável e a 67% na produção orgânica.
Hoje, em Mato Grosso do Sul, 22 produtores do pantanal trabalham com a criação de gado orgânico. Juntos, abatem cerca de 1000 cabeças por mês, um total de 12 mil por ano. Com a redução dos impostos, a expectativa é que esse número suba para 30 mil cabeças só no ano de 2019.
Ainda conforme o secretário, outros 50 produtores têm condições de se certificar na produção sustentável. Para isso, eles precisaram investir tanto na fazenda, quando alimentação no gado.