Indústria tem melhor março em intenção de investimentos dos últimos cinco anos
Em uma escala de zero a cem, o índice de março foi de 57,3 pontos
Sondagem feita pela Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) revela que o interesse dos empresários em investir no setor tem crescido ao longo dos meses. Em uma escala de zero a cem, o índice de março foi de 57,3 pontos, o maior dos últimos cinco anos para este mês e 4,7 pontos acima do resultado de fevereiro.
A pontuação do terceiro mês de 2018 também é superior à média dos últimos quatro anos, que foi de 44,9 pontos.
Com relação à expectativa do empresário foi de 58,3 pontos com expectativa de aumento nos próximos seis meses. Já o índice da contratação de empregados foi de 50,7 pontos e deve se manter estável pelo menos até agosto.
Também há aumento nas previsões de exportações industriais. A sondagem resultou em 58,6 pontos nesse quesito.
A Fiems também mede o índice ce confiança do empresariado do setor. O resultado de março foi de 61,2 pontos, o maior dos últimos seis anos e 11,4 maior do que a média para o mesmo mês desde 2013.
Perspectivas - De todos os entrevistados, a maioria (42%) afirma que não houve mudanças na economia nacional. Disseram o mesmo da economia brasileira 43,5%, enquanto 43,5% também enxergaram essa estabilização na própria empresa.
Segundo a Fiems, 33,3% dos participantes enxergaram melhoras nesse cenário a nível nacional e estadual, enquanto 31,9% disseram o mesmo de suas próprias empresas. Falaram em piora a nível estadual e nacional15,9% dos entrevistados e 14,4% no âmbito da própria companhia.
Para os próximos meses, 53,6% estão confiantes e acreditam que o Brasil vai conseguir virar o jogo contra a crise, enquanto 36,2% calculam que a economia deve ficar do mesmo jeito e 5,7% demonstraram pessimismo com relação ao setor.
Com relação ao estado, 47,3% acreditam em melhora, enquanto 40,6% falam em estagnação e 5,7% acreditam em retrocesso. Do ponto de vista da própria empresa, 59,4% falam em melhora, 30,4% acreditam que elas irão ficar como estão hoje e 5,8% não enxergam aspectos positivos no futuro.