Inflação de Campo Grande em janeiro é a mais alta dos últimos 12 anos
A inflação de Campo Grande em janeiro ficou em 1,78% - o índice é o maior dos últimos 12 anos, quando em abril de 2003 fechou em 2,55%, segundo dados do IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande) divulgado pelo Nepes (Núcleo de Pesquisas Econômicas) da Universidade Anhanguera Uniderp.
Educação (6,57%), Despesas Pessoais (4,99%), Habitação (2,81%) e Alimentação (0,92%) foram os grupos que mais impactaram no cálculo da inflação no mês passado. E apenas Vestuário (-1,0%) e Saúde (-0,25%) apresentaram deflação. Taxa de água e esgoto, energia e impostos como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) influenciaram no índice.
Com isso, a inflação ultrapassou o teto da meta estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) que é de 6,5%. "A inflação acumulada em 12 meses na cidade está em 6,88%, acima do topo da meta inflacionária para 2015, que é de 6,5% e muito além do centro da meta que é de 4,5%”, revela o pesquisador Celso Correia de Souza do Nepes.
Nos últimos doze meses as maiores inflações acumuladas na Capital, por grupo, foram a Alimentação (10,05%), Despesas Pessoais (9,98%), Habitação (7,55%) e Educação (7,48%). Em janeiro a Alimentação apresentou alta, mas com bastante recuou em relação a dezembro 2014, mas ainda preocupa.
Os maiores aumentos de preços que ocorreram em produtos desse grupo foram: batata, com 29,03%, fígado, com 12,19%, feijão, com 11,83%, entre outros. Quedas de valor ocorreram com os seguintes produtos: limão (-49,58%), alface (-13,48%), azeitona (-9,32%), entre outros.