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Economia

Leilão na 4ª feira vai ofertar áreas em MS para busca de gás e petróleo

Área tem potencial para descobertas de gás natural, com modelo análogo à segunda maior produtora do Brasil

Aline dos Santos | 22/09/2017 12:19

Marcada para quarta-feira (dia 27), a 14ª Rodada de Licitações da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) vai ofertar área na Bacia do Paraná, em municípios de Mato Grosso do Sul, para busca de petróleo e gás natural.

Os blocos que vão a leilão abrangem os municípios de Água Clara, Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Brasilândia, Campo Grande, Deodápolis, Ivinhema, Nova Alvorada Do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Santa Rita do Pardo, Taquarussu e Três Lagoas. O leilão será realizado no Rio de Janeiro. 

De acordo com a ANP, a Bacia do Paraná é classificada como nova fronteira, ou seja, possui áreas geologicamente pouco conhecidas e barreiras tecnológicas a serem vencidas. No caso de Mato Grosso do Sul, a agência esclarece que o Estado não possui produção de petróleo ou gás natural e não há áreas em fase de exploração.

Contudo, a área em oferta possui potencial para descobertas de gás natural em modelo exploratório análogo ao do Parque dos Gaviões na Bacia do Parnaíba, atualmente a segunda maior produtora terrestre de gás natural.

Como a União é dona do subsolo, a vencedora do leilão passa a ter direito de exploração. Nas rodadas de concessão, como a 14ª, as empresas vencedoras são decididas por dois critérios: o bônus de assinatura (valor financeiro ofertado pelo bloco) e o programa exploratório mínimo (atividades de pesquisa, como sísmicas e perfuração de poços, que a empresa se compromete a realizar na fase de exploração). Os bônus de assinatura mínimos variam entre R$ 381 mil e R$ 429 mil.

Estudo – A partir de 2013, uma empresa, que venceu licitação da ANP, fez levantamento em cidades de Mato Grosso do Sul para levantar o potencial de petróleo.

Nos anos 80, o governador de São Paulo, Paulo Maluf, criou a Paulipetro para levantar o potencial de petróleo da bacia hidrográfica do Paraná. A empresa chegou a abrir dois poços em Cassilândia, mas acabou fechando-os sem apresentar o resultado do potencial petrolífero da região. 

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