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Economia

Mal passou o Carnaval e já tem ovo de Páscoa no mercado

Unidade de atacarejo prevê aumento de 20% na venda dos produtos em comparação com o ano passado

Gabriel Neris e Anahi Gurgel | 16/02/2018 17:15
A pequena Sofia já decidiu qual ovo de Páscoa quer levar para casa (Foto: Anahi Gurgel)
A pequena Sofia já decidiu qual ovo de Páscoa quer levar para casa (Foto: Anahi Gurgel)

Os campo-grandenses mal se recuperaram do período de Carnaval e já podem encontrar ovos de Páscoa nos mercados. Uma grande rede de atacarejo já montou as chamadas parreiras a aposta forte num crescimento de 20% nas vendas em comparação ao ano passado.

E não são apenas os ovos que estão disponíveis. As barras e caixas de chocolate também devem ganhar destaque nas vendas. Representantes do estabelecimento comercial afirmam que anteciparam a compra dos produtos porque no ano passado o estoque estoque estava quase zerado antes mesmo da Páscoa.

Dois tipos de clientes são alvos do mercado, os consumidores tradicionais – aqueles que compram ovos para os familiares – e os chamados “clientes transformadores”. Estes são os que compram as barras de chocolate para produzir ovos de Páscoa em casa para vender, e os empresários que compram ovos em grandes quantidades para revender nos mercados menores espalhados pelos bairros da cidade.

As parreiras já estão montadas nos mercados de Campo Grande (Foto: Anahi Gurgel)
As parreiras já estão montadas nos mercados de Campo Grande (Foto: Anahi Gurgel)

Clientes já se mostraram suspresos ao se depararem com as parreiras montadas. O músico Edson Ramão Cano, de 53 anos, diz que não esperava encontrar os produtos disponíveis há poucos dias depois do fim da folia. “Mal acabou o Carnaval”, brincou. Ele diz que não há pressa para comprar. “Ainda estou digerindo, nem vi preço, mas não há preocupação porque só compro ovo de Páscoa para a esposa”, contou.

A policial militar Natally Sá Braga, 30 anos, conta que estava com a filha Sofia no mercado e brincou que se soubesse da novidade não iria levá-la. “Estou arrependida de trazer a criança”, falou em tom de brincadeira. Ao se deparar com a parreira, a menina já apontou e escolheu o ovo que quer levar. A mãe conta que prefere não comprar para não prejudicar a saúde da filha e espera ao máximo chegar perto da Páscoa. Caso a menina não ganhe, a mãe compra, mas prefere não incentivar o consumo de chocolate.

A dona de casa Flávia Cristina Ferreira, 43 anos, estava pesquisando os preços dos produtos. O objetivo é fazer ovos de chocolate em casa para dar de presente para os sobrinhos. Ela conta que o agrado aos familiares se tornou uma tradição e diz que sai mais barato financeiramente fazer o produto em casa do que comprar pronto.

A gerente regional de unidade do atacarejo, Kênia Mainardi, 45 anos, também diz que outro perfil de público deve contribuir para as vendas dos ovos de Páscoa. São aqueles que compram em grandes quantidades com o objetivo de doar os produtos em ato de solidariedade.

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