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Economia

Número de empresas inadimplentes cresceu 60% e valor chega a R$ 13 milhões

Priscilla Peres | 02/10/2014 14:53

O número de empresas inadimplentes de Campo Grande cresceu 60% em um ano, enquanto que o valor da dívida teve incremento de 21% no mesmo período. De acordo com dados do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), entre setembro de 2013 e de 2014 o número de CNPJs negativados subiu de 1.328 para 2.145.

Conforme os números divulgados pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), a dívida das empresas campo-grandenses que somava R$ 10.665 milhões até setembro de 2009 chegou a R$ 13.015 milhões no fim do mês passado, um incremento de mais de 20%.

O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, afirma que o primeiro semestre do ano foi difícil para os empresários devido a quantia de feriados e a queda das vendas. "Esse índice demonstra que as empresas estão com dificuldades para pagar seus fornecedores. O lojistas faz suas compras, paga impostos e não tem o retorno nas vendas", explica.

Polidoro ainda alerta que os números são expressivos. "O valor da dívida soma R$ 13 milhões, se você pensar que esse dinheiro deixou de ser movimentado entre as empresas é muita coisa, principalmente por que essas empresa são micro e pequenas e não tem condições de enfrentar crises por muito tempo", afirma o presidente.

Outro problema é que por estar negativado, as empresas não conseguem contrair empréstimos par ajudar a quitar suas dívidas. "A situação está complicada para as empresas, mas estamos otimistas para um aumento nas vendas no segundo semestre desse ano, quando tradicionalmente o consumo cresce", destaca Polidoro.

Pessoa Física - O valor da dívida dos consumidores negativados também cresceu em doze meses, passando de R$ 62.688 milhões em setembro de 2013 para R$ 91.015 milhões no mês passado. O montante pertence a 109.085 clientes que têm 179.195 dívidas.

Para o presidente esses números são o indicativo de que as famílias estão endividadas. "Isso representa o valor de bens contraídos nos últimos três ou quatro anos, decorrentes da compra de veículos, eletrodomésticos, entre outros. Significa também que as pessoas não estão fazendo o orçamento doméstico", comenta Polidoro.

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