Para prevenir fraudes, Pix terá novas regras a partir de novembro
Agora limite por transação será de R$200,00 para dispositivos não cadastrados pelos clientes
Para prevenir fraudes ao Banco Central, o Pix terá novas regras a partir do dia 1º de novembro. Agora, as transações terão limite de até R$200 para dispositivos não cadastrados pelos clientes, ou seja, chaves que não constam na lista de transferências feitas anteriormente. O limite de transação diário ficou em até R$1.000.
O Banco ressalta que a exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos que nunca tenham sido utilizados para realizar um Pix para o novo usuário. A partir de agora as instituições financeiras deverão implementar soluções para processos de registro, exclusão, alteração, portabilidade e reivindicação de posse das chaves Pix, além dos processos de entrada e saída de recursos nas contas.
Elas também devem disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar fraudes.
A verificação de segurança realizada pelos bancos deverá ser feita periodicamente, de forma semestral para os clientes que possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central.
Conforme a instituição financeira, o objetivo é dificultar o tipo de fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha dos clientes.
“O Banco Central continua trabalhando para deixar o Pix cada vez mais seguro. As novas medidas contribuirão para minimizar as chances de certos tipos de golpes acontecerem e para que as instituições participantes usem de forma mais eficaz as informações antifraude armazenadas aqui nos nossos sistemas”, disse o Breno Lobo, chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central.
Outras novidades em 2025 - Além das mudanças ainda em 2024, no próximo ano, clientes contarão com o Pix automático. A promessa é que ele facilite as cobranças recorrentes dos clientes bancários e funcione como um débito automático. A ferramenta busca auxiliar, por exemplo, pagamentos de serviços públicos e mensalidades de escolas, academias, condomínios e outros serviços de pagamento por assinatura.
O objetivo é aumentar a eficiência, diminuir custos dos procedimentos de cobrança e reduzir a inadimplência para o recebedor, pontua o Banco Central. O Pix automático passará a valer a partir de 16 de junho do ano que vem.
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