Preço da gasolina dribla aumentos da Petrobras e fica mais em conta
Redução é sentida tendo como base a última pesquisa feita pela ANP na cidade
Na contramão dos aumentos da Petrobras, a gasolina está mais barata na Capital tendo como referência a pesquisa de preços mais recente da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível). Nesta quinta-feira (5), o produto pode ser encontrado por R$ 4,07 em vários postos na cidade, enquanto na semana passada ela não era achada por menos de R$ 3,15.
O Campo Grande News consultou várias revendedoras e constatou que o combustível não passava dos R$ 4,11. Esse valor era cobrado no Posto Rouxinol, que fica no bairro Tiradentes, para quem paga o abastecimento em dinheiro ou no cartão de débito. No crédito, o produto é vendido por R$ 4,31.
A gasolina mais cara encontrada pela ANP entre os dias 24 e 30 de junho custava R$ 4,39. Na metodologia usada pelo órgão, somente os valores à vista são considerados.
Um dos locais onde o preço máximo foi identificado era o posto da rede Faleiros na esquina das ruas Maracaju e 13 de Maio. Nesta quinta, o produto estava sendo vendido por R$ 4,09 no dinheiro/débito e por R$ 4,29 no crédito.
Também estavam cobrando R$ 4,09 pela gasolina à vista os postos Faleiros da Calógeras com a 26 de Agosto, Posto Kátia Locatelli da Avenida Costa e Silva, Posto Piloto da Avenida Afonso Pena e Posto Morenão da Avenida Costa e Silva.
Já os postos Nossa Senhora da Conceição na Rua Eduardo Santos Pereira, São Marcos na Padre João Crippa com a Marechal Rondon e o Alloy da Avenida Fernando Corrêa da Costa estavam cobrando R$ 4,07 pelo combustível no pagamento à vista.
Referência – Desde o dia 23 de junho, a Petrobras aumentou seis vezes o preço da gasolina vendida nas refinarias. O produto foi de R$ 1,86 para R$ 2 nesse período, o que corresponde a uma alta de 7,52%.
Essas altas não incidem diretamente aos consumidores. As distribuidoras compram o produto por esse valor e aplicam sobre ele suas margens de lucro ao repassá-las aos postos, que fazem o mesmo com seus clientes.
O Procon cuida para que não haja abuso nessas taxações. Durante a greve dos caminhoneiros, quando o desabastecimento elevou os preços, o órgão definiu, em acordo com o sindicato que representa os postos, que o produto não poderia fugir de uma variação de R$ 4,19 a R$ 4,39. Conforme o superintendente do órgão, esses valores deixaram de vigorar automaticamente assim que a paralisação terminou.