Procon divulga pesquisa de preços dos materiais escolares, confira
O Procon/MS divulgou hoje, pesquisa de preço de 127 itens itens vendidos em livrarias e papelarias de Campo Grande e que incluem a lista de materiais escolares. Como sempre, pesquisar é a melhor saída para os pais que querem economizar neste início de ano.
De acordo com a análise que pode ser conferida na íntegra aqui, do total de itens pesquisados 104 estão até 8% mais caros, com preços acima da inflação. Um apontador de personagem, por exemplo, pode custar R$ 1,50 ou R$ 7,40.
Em outro caso, o mesmo caderno custa R$ 2,65 em uma loja e R$ 13,50 em outra, variação acima de 400%. Em um simples pincel o consumidor pode economizar R$ 2,60, já que o preço do produto variam entre R$ 1,15 e R$ 3,75.
Ontem, o Campo Grande News mostrou que papelarias do Centro estão fazendo promoções e desde o dia 2 de janeiro, as lojas estão lotadas de pais em busca de preços baixos. Com a pesquisa do Procon é possível comparar preços e locais antes de comprar.
A superintendente do Procon, Rosimeire Cecília da Costa, ainda dá dicas. "Pode verificar antes, se em casa há itens da lista em condições de uso; tentar reunir outros pais para uma compra coletiva, pois algumas lojas dão desconto para compras em grande quantidade e verificar se há descontos para pagamento à vista".
Material coletivo - Continua proibido que escolas incluam materiais de uso coletivo na lista de pedidos. Em outubro, o Conselho Estadual de Defesa do Consumidor publicou as diretrizes que estabelecem o que pode ser pedido e o que não pode.
De acordo com as orientações, as escolas podem solicitar aos pais somente materiais de uso exclusivo e restrito ao processo didático-pedagógico e que tenha por finalidade única o atendimento das necessidades individuais do aluno durante a aprendizagem.
A escola deverá apresentar o plano de utilização do material de consumo, especificamente para cada série. As escolas também não podem exigir que os materiais escolares sejam comprados no próprio estabelecimento, o que é considerado prática abusiva.
A Deliberação CEDC/MS nº 002/2016 foi publicada no Diário Oficial do Estado de 6 de outubro de 2016 e está disponível para consulta neste link.