Produtos de Natal estão até 41% mais caros, mostra pesquisa do Procon
Maior alta verificada pelo Procon em supermercados de Dourados ocorreu no preço das aves, mas frutas e panetone também subiram
Produtos consumidos nas festas de Natal e Réveillon estão até 41% mais caros em comparação a 2014 nos supermercados de Dourados, a 233 km de Campo Grande. Os números são da pesquisa feita Procon em dez estabelecimentos comerciais da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, divulgada nesta quarta-feira (2).
Foram pesquisados os preços de 44 itens, entre panetones, carnes (aves, suína, bovina e peixe), frutas, enlatados e bebidas.
De acordo com o Procon, a maior alta – 41% em relação à pesquisa feita em dezembro de 2014 – foi verificada no preço das aves. As frutas tiveram aumento de 20,6%, o panetone ficou 6,8% mais caro e o preço do vinho subiu 4,1%.
Variação – Além da alta considerável em comparação a 2014, a pesquisa do Procon verificou grande variação de preços entre um supermercado e outro, o que reforça a tese de que é importante pesquisar antes de comprar.
Foram encontrados 13 produtos com diferença superior a 100% entre o estabelecimento com menor preço e aquele que tem o maior valor. O filtrado doce 660 ml foi encontrado por R$ 4,50 em um atacado e por R$ 10,50 em um supermercado da Avenida Joaquim Teixeira Alves no centro – 144% de diferença.
O pacote de 200 gramas de nozes com casca custa de R$ 6,78 no supermercado da Joaquim Teixeira Alves a R$ 34,98 no supermercado do shopping – diferença de 415,93%. Já o pacote de 200 gramas de castanha do Pará com casca pode ser encontrado por R$ 3,78 em um supermercado da Rua Monte Alegre e por R$ 18 no mercado do shopping – variação de 376,19%.
O panetone tradicional, caixa de 500 gramas, é encontrado por R$ 5,49 no supermercado de atacados e por R$ 22,90 em um mercado do Jardim Flórida (diferença de 317,12%).
Segundo o diretor do Procon, Rozemar Mattos de Souza, o consumidor deve fazer uma cuidadosa pesquisa de preço, avaliando sempre a qualidade, e ficar atento a informações sobre peso, data de fabricação, prazo de validade e condições de conservação.
“Deve ser sempre considerado o custo-benefício do deslocamento, no caso de estabelecimentos que apresentam produtos mais baratos que o da região em que mora. E por fim deve sempre exigir a nota fiscal no ato da compra”, afirmou. Os consumidores de Dourados podem ligar para o Procon em caso de denúncia ou pedido de informações. Os telefones são 151 e (67) 3411-7754.