Reinaldo diz que encontrou "cofre vazio" e elogia gestão na Fazenda
Acompanhado do secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) visitou na manhã desta terça-feira (6) a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul), onde prometeu priorizar a pasta e disse ter encontrado “cofres vazios”. Apesar disso, não detalhou os valores em questão, que devem ser apresentados somente no final desta semana pelo secretário Márcio Monteiro.
Reinaldo afirmou que a Sefaz será priorizada em sua gestão, porque atende todas as outras secretarias. Além disso, elogiou o modelo de gestão da Secretaria de Fazenda e prometeu expandir às outras secretarias, fazendo com que ambas trabalhem em conjunto, mantendo amplo diálogo entre si.
“Na Sefaz, já tem um modelo de gestão diferente, com meritocracia, produtividade e metas, mesmo a contragosto do governo antigo. O Eduardo Riedel vai levar isso que aconteceu aqui para as outras secretarias, pois os governos passam, mas as instituições ficam. Nós iremos precisar muito do esforço de vocês”, disse aos servidores.
O governador disse ainda que buscará equilíbrio financeiro, mas não aumentará impostos no Estado. “O país está em recessão, tendo que fazer ajustes econômicos e certamente terá aumento de tributos, mas não vamos fazer isso aqui, pois queremos diminuir tributos para fortalecer alguns setores”, garantiu.
Lembrando os planos de cargos e carreiras dos servidores, que foram aprovados este ano, o governador reclamou que “o cofre está vazio” e não há como governar com deficit. “Os tributos têm que chegar nos cofres. Não podemos ser complacentes com os sonegadores e vocês têm esse desafio”, disse, se dirigindo aos servidores.
A transparência, garantiu Reinado, será o norte de sua gestão. “A população precisa saber, quem paga, onde gasta, quem vende e quem faz as obras do Estado. Nós precisamos de investimentos em áreas importantes, mas para isso vocês precisam trazer as receitas para o Governo dar conta das demandas. No Brasil, foi o pior Natal dos últimos 10 anos. O governo maquiava as contas, mas nos temos transparência, que será justamente criada junto com vocês, na Sefaz”.