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Economia

Salário mínimo de R$ 1.412 passa a valer a partir desta segunda-feira

O aumento corresponde a 6,97% em relação aos R$ 1.320 vigentes em 2023

Por Jhefferson Gamarra | 01/01/2024 13:13
Correntista sacando dinheiro no caixa eletrônico (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Correntista sacando dinheiro no caixa eletrônico (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

A partir desta segunda-feira (1º), o salário mínimo no Brasil passa a ser de R$1.412, representando um aumento de 6,97% em relação ao valor anterior de R$1.320 vigente em 2023. Essa elevação incorpora a inflação dos últimos 12 meses, registrada em 3,85%, além de três pontos percentuais referentes ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do país no ano de 2022.

Esse reajuste, que já estará presente no contracheque de fevereiro, atinge trabalhadores, aposentados, pensionistas e beneficiários do auxílio-doença e do BPC (Benefício de Prestação Continuada). A estratégia do Governo Federal, por meio desse reajuste, visa não apenas acompanhar a inflação, mas também garantir um ganho real aos trabalhadores.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia anunciado um aumento do salário mínimo em maio de 2023, elevando-o de R$1.302 para R$1.320. "A valorização do salário mínimo não é somente importante para aqueles que o recebem. Com mais capital circulando, o comércio expande, e a indústria aumenta sua produção. Isso impulsiona a economia e gera novos postos de trabalho", destacou Lula em um pronunciamento nacional.

Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), cerca de 59,3 milhões de indivíduos têm o salário mínimo como base de renda, o que implica um possível acréscimo anual de R$69,9 bilhões na renda dessas pessoas.

A política de valorização do salário mínimo, implementada em 2007 e oficializada em 2011, teve uma pausa na gestão anterior (2019-2022). O Governo destaca que essa medida foi crucial para um aumento real de 77% entre 2003 e 2015, contribuindo para a redução das disparidades sociais e sendo um dos fatores que retirou o país do Mapa da Fome.

O Dieese, em nota técnica, argumenta que o aumento do salário mínimo não apenas eleva o piso nacional, mas também ajuda a reduzir as discrepâncias salariais entre gêneros, etnias e regiões do Brasil, tendo impacto positivo nos reajustes de outros pisos salariais de diversas categorias profissionais.

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