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Economia

Setor de serviços mantém pujança e puxa recuperação de empregos

Priscilla Peres e Renata Volpe | 22/05/2015 16:00
José Eudes começou a trabalhar recentemente como auxiliar de cozinha. (Foto: Fernando Antunes)
José Eudes começou a trabalhar recentemente como auxiliar de cozinha. (Foto: Fernando Antunes)

A geração de emprego em Mato Grosso do Sul apresentou discreta recuperação no mês passado. Em abril deste ano foram criados 369 postos, 50 a mais que no mesmo período do ano passado. Desta vez, o setor de serviços foi o responsável pelo leve crescimento no mês, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Os números do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) ainda revelam que falta muito para o Estado voltar a gerar emprego como em 2012, auge do desenvolvimento econômico, quando foram criados 6.315 postos. Porém, setores importantes como a construção  civil, teve queda expressiva no fechamento de vagas.

Entre os setores que demitiram mais do que contrataram em abril, a indústria de transformação fechou 297 vagas, a agropecuária 73, a extrativa mineral 45, a construção civil 5 e a administração pública 4. Os números são bons, visto que em meses anteriores os deficits eram muito mais acentuados.

Em contra partida, apenas os serviços e o comércio tiveram saldo em abril, com 639 e 149 postos gerados, respectivamente. “Mesmo com o consumo contido e custos em alta, pressionados especialmente pelo aumento dos preços administrados pelo governo, o setor terciário continua sendo a mola propulsora do mercado formal de empregos”, explica o presidente da Fecomércio MS, Edison Araújo.

Iloide começou a trabalhar em abril e já foi promovida. (Foto: Fernando Antunes)
Iloide começou a trabalhar em abril e já foi promovida. (Foto: Fernando Antunes)

É o caso de Iloide Raquel Caldas Cunha, 31, que começou a trabalhar em abril. Natural do Maranhão, ela se formou em física em dezembro de 2014, mas não conseguia encontrar emprego por lá. Por intermédio de uma tia que mora aqui e trabalha no restaurante Taô, ela soube de uma vaga para auxiliar de cozinha e logo se mudou para a Capital.

Em um mês de trabalho, ela foi promovida para atendimento geral. Iloide afirma que quer ficar mais seis meses neste emprego, até encontrar algo em sua área. "O importante é não ficar sem emprego, sempre estar atuando"

José Eudes de Lima Faria, 41, auxiliar de cozinha, conta que era de São Paulo e que sempre trabalhou com buffet. Afirma está aprendendo novas coisas e está se adaptando a nova área. "É diferente do que eu fazia, mas é essencial estar no mercado de trabalho".

Municípios - A segunda maior cidade do Estado, Dourados abriu 336 novos postos em abril, seguido por Paranaíba com 108 e Três Lagoas, com 105. Sidrolândia, Maracaju, Rio Brilhante, Amambai e Ponta Porã, também geraram emprego no mês passado.

Ainda de acordo com o Caged, Naviraí (-133), Campo Grande (-119) e Coxim (-42) tiveram o pior desempenho entre os municípios. Corumbá, Nova Andradina e Aquidauana, também fecharam postos de trabalho.

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