Vendas do comércio varejista caem 5,9%, mas receita aumenta em novembro
As vendas do comércio varejista caíram 5,9% em novembro de 2015, na comparação com o mesmo mês de 2014, em Mato Grosso do Sul. Com isso, o Estado ficou entre os três que tiveram menor retração no número de vendas, conforme pesquisa divulgada hoje (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O percentual ficou abaixo da média brasileira, cuja queda foi de 7,8%. Ainda assim, a receita nominal do comércio varejista de MS teve alta de 4% no mês.
As vendas tiveram menor retração em Minas Gerais, onde a queda foi de 2,9% e no Rio de Janeiro, cuja redução foi de 5,4%. Em São Paulo, o comércio varejista fechou o mês com queda de 6%. No Amapá, onde houve o pior resultado, o índice caiu 27,4%. Entre os 27 Estados pesquisados, apenas Roraima apresentou variação positiva, com aumento de 4% nas vendas.
Na comparação com outubro, o resultado também foi negativo em Mato Grosso do Sul, que registrou queda de 0,3%. A média nacional, por sua vez, apresentou variação positiva de 1,5%. O Amapá teve queda de 2,9% nas vedas de novembro, em relação ao mês anterior.
Brasil - O volume de vendas do comércio varejista avançou 1,5% em relação a outubro. Nessa mesma comparação, a variação na receita nominal foi de 2,3%. Em contrapartida, se comparado com o mesmo mês de 2014, o índice teve queda de 7,8%, enquanto a receita nominal cresceu 1,4%.
Na comparação com novembro do ano anterior, o segmento que teve a maior retração foi o de veículos, motos e peças, com queda de 24,5%. A venda de móveis caiu 19,3% e livros, jornais revistas e papelaria tiveram variação negativa de 18,6%. Em seguida, está a venda de tecidos, vestuários e calçados, com redução de 15,6% no volume de vendas e móveis e eletrodomésticos, com queda de 14,7%.
No comparativo com o mês anterior quase todos os segmentos apresentaram resultado positivo 0,6% e 17,4%. A recuperação não chegou apenas aos empresários dos ramos de combustíveis e lubrificantes, que contabilizam queda de 0,3% nas vendas; hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com redução de 1,5% e livros, jornais, revistas e papelaria, cuja queda foi de 0,7%.