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Educação e Tecnologia

Aulas em MS podem ficar suspensas até o final de abril

A proposta do Ministério da Saúde foi enviado aos secretários estaduais de saúde do país, neste sábado (28)

Adriano Fernandes | 28/03/2020 20:47
Aluna chegando à escola estadual Joaquim Murtinho no Centro de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)
Aluna chegando à escola estadual Joaquim Murtinho no Centro de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

A SES (Secretaria do Estado de Saúde) não descarta a possibilidade de recomendar que a suspensão das aulas nas escolas de Mato Grosso do Sul, seja estendida para além do próximo dia 6 de abril. Neste sábado (28), o Ministério da Saúde enviou aos secretários de saúde dos estados, um plano de transição à quarentena adotada para combate à pandemia do coronavírus.

O plano prevê que escolas e universidades fiquem fechadas até o fim do mês de abril, com possibilidade de extensão também para o mês de maio, conforme o jornal Folha de São Paulo. “Assim que eu receber a proposta vou estar avaliando e se for necessário, vamos acatar a determinação, uma vez que estamos trabalhando em sintonia com as diretrizes do Ministério”, comentou secretário estadual de saúde, Geraldo Resende.

Procurada pela reportagem, a secretária de Educação, Maria Cecília Amendola da Motta, também ressaltou que, pelo menos por enquanto, as aulas estão suspensas só até o dia 6. “O calendário está mantido e vamos seguir com as aulas remotas até o dia 6 de abril. A partir desta data iremos avaliar o que vai ser feito”, comenta a secretária.

No Estado, a suspensão das aulas afeta aproximadamente 250 mil alunos de 1,7 mil escolas da rede pública, além de 25 mil professores e funcionários. Por decreto, o calendário escolas está suspenso por 15 dias, desde o dia 23 de março. Em algumas escolas particulares, a suspensão, inicialmente, seria até o dia 30 deste mês, mas elas também estenderam o prazo até o dia 06 de abril.

O plano - Além de sugerir escolas e universidades fechadas em abril, o documento do Ministério da Saúde prevê que bares e restaurantes, reduzam em 50% a sua capacidade da atendimento e reforcem ações de higienização, semelhantes as que foram recomendadas na Capital. A proposta ainda prevê que trabalhadores informais sejam contratados para da orientações à população nas ruas, identificar idosos e enviá-los às suas casas.

O plano também sugere que idosos e pessoas de grupos de risco fiquem afastados de atividades sociais e trabalho por três meses, além de outras medidas de distanciamento para o restante da população. A proposta ainda precisa ser avaliada pelo presidente Jair Bolsonaro.

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