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Educação e Tecnologia

Professores decidem manter paralisação até quarta-feira em Corumbá

Prazo é o mesmo dado para a Prefeitura apresentar projeto de lei garantindo reajuste para o magistério

Por Gabriela Couto | 23/10/2023 18:44
Presidente do Simted, Gabriel Omar da Matta Postigliatti, durante assembleia na tarde desta segunda-feira (Foto: Divulgação)
Presidente do Simted, Gabriel Omar da Matta Postigliatti, durante assembleia na tarde desta segunda-feira (Foto: Divulgação)

Depois de uma reunião com o Executivo pela manhã e uma assembleia com a categoria à tarde, o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) de Corumbá decidiu manter a paralisação até quarta-feira (25).

O prazo é o mesmo dado para a Prefeitura da cidade, localizada a 419 km da Capital, para apresentar um projeto de lei que garanta o reajuste do magistério.

Ao todo, 15 instituições aderiram totalmente à mobilização e 15 de maneira parcial, isso inclui escolas e Cemeis (Centros de Educação Infantil). A escola rural Carlos Cárcano e a Cemei Catarina Anastácio foram as únicas que não aderiram à paralisação.

Segundo o presidente do sindicato, Gabriel Omar da Matta Postigliatti, o município apresentou a proposta de reajuste a partir de 2024, com a incorporação do abono de 4,18% que já recebem.

Sede do sindicato ficou lotada de professores da rede municipal de ensino que decidiram manter a paralisação (Foto: Divulgação)
Sede do sindicato ficou lotada de professores da rede municipal de ensino que decidiram manter a paralisação (Foto: Divulgação)

“Também haverá o comprometimento de 3,5% a 4% referente à projeção do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para o ano que vem, caso não ultrapasse esse percentual, o magistério vai ter acréscimo de 3,3%, mesma coisa para maio de 2025 e 2026”, explicou.

Já o PPCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração) dos servidores administrativos da educação foi condicionado a um novo estudo de impacto, já que a Prefeitura afirma que o benefício impactaria em R$ 6 milhões na folha.

“A categoria entendeu que é necessário que o Executivo apresente comprovação que propostas serão efetivadas com o encaminhamento de um projeto de lei ao Legislativo até 25 de outubro. Queremos essa garantia, de que será feito”, pontuou.

Outra condição é que seja encaminhado em até 30 dias, a contar a partir de amanhã (24), um projeto de lei do PCCR dos administrativos para ser efetivado até janeiro do ano que vem.

“Quarta faremos nova assembleia para novas deliberações dentro do que esperamos como resposta.”

Até mesmo corredores e parte externa do prédio teve docentes comparecendo para votar futuro da paralisação (Foto: Divulgação)
Até mesmo corredores e parte externa do prédio teve docentes comparecendo para votar futuro da paralisação (Foto: Divulgação)

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação disse que a adesão ao movimento é individual de cada servidor da Reme (Rede Municipal de Ensino) e que cabe à direção escolar definir pelo funcionamento ou não de cada unidade de ensino. A pasta ressaltou que quem optar pela paralisação deve informar a data da reposição destes dias de trabalho.

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