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Educação e Tecnologia

Reordenamento para 2020 vai envolver 13 escolas estaduais

Secretária de Educação diz que somente duas serão desativadas e classifica mudanças como “reordenamento”

Gabriel Neris e Liniker Ribeiro | 25/11/2019 16:46
Secretária de Educação explica mudanças envolvendo escolas da Rede Estadual (Foto: Kísie Ainoã)
Secretária de Educação explica mudanças envolvendo escolas da Rede Estadual (Foto: Kísie Ainoã)

A redistribuição de estudantes da Rede Estadual de Ensino para 2020 envolverá 13 escolas, segundo Maria Cecília Amendôla da Motta, secretária de Educação. Dos estabelecimentos, dois serão desativas e as demais repassadas para as prefeituras.

Em Campo Grande, três escolas serão transferidas para a rede municipal. Entre elas estão a escola Advogado Demosthenes Martins, no Bairro Octávio Pécora, e a Carlos Henrique Schrader, no Jardim Flamboyant. A SED não confirma os nomes destes colégios, mas os pais e responsáveis pelos alunos já foram comunicados da mudança.

De acordo com a secretária, o enxugamento se deve a redução de alunos. “É um trabalho desenvolvido desde 2015, tendo em vista a diminuição de alunos. Além disso, no regime de colaboração, estamos trabalhando com os prefeitos para quem assumam a Educação Infantil e Fundamental 1, e o Estado fiquei com o Ensino Fundamental 2 e o Ensino Médio. Facilita a organização da escola, o planejamento, o próprio movimento dos alunos”, explica.

Maria Cecília acredita que o para o professor também será mais prático, com o município responsável pelo ensino de crianças de até 10, 11 anos, e o Estado com aquelas de até 16 anos.

“De 2010 a 2019, diminuíram 52 mil alunos da rede pública do Estado. Só no mandato do governador Reinaldo [Azambuja, PSDB] , de 2015 a 2019, diminuíram 16 mil alunos. Em salas de 30 alunos, vão dar 544 turmas, preenche, 22 escolas de 12 salas que poderiam não existir. Estamos otimizando os espaços”, acrescenta. O Censo Escolar aponta para 229.983 estudantes em 367 escolas do Estado.

De acordo com a secretária, a redistribuição está sendo feita através de comissão, que conversa com a direção da escola e define para onde os alunos serão direcionados. Estudantes e pais dos colégios atingidos, segundo ela, terão prioridade na escolha.

A secretária explica ainda que uma série de fatores foram levadas em conta, como infraestrutura das escolas, localização, mobilidade, como acesso fácil a linha de ônibus, e nota do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Física). “As pessoas se mobilizam sem ter consciência de saber o que está acontecendo. Se os pais observarem bem, estamos fazendo gestão do recurso público que eles pagam”, diz. A secretária completa que os professores dos mesmos colégios também serão remanejados e não serão prejudicados.

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