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Educação e Tecnologia

Trilha rupestre do Estado concorre a selo de reconhecimento internacional

Trabalho visa fortalecer a cultura e a base socioeconômica de 16 municípios

Por Kamila Alcântara | 09/02/2025 12:40
Trilha rupestre do Estado concorre a selo de reconhecimento internacional
Registro arqueilógico encontrado em Alcinópolis (Foto: Divulgação UFMS)

O programa de trilhas rupestres, desenvolvido pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em 16 municípios, foi indicado para receber um selo de certificação da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

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O programa de trilhas rupestres da UFMS, que abrange 16 municípios de Mato Grosso do Sul, foi indicado para receber um selo de certificação da Unesco. O projeto, financiado pelo Fundect, visa ensinar sobre cultura e economia local através de vestígios arqueológicos, promovendo a bioeconomia e geração de renda. A trilha é candidata ao selo Unesco-Most Bridges, que reconhece iniciativas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A certificação traria visibilidade e validação global ao projeto, que integra mais de 740 sítios arqueológicos cadastrados no IPHAN.

"Trilha Rupestre: Inovações e Tecnologias Sociais na Bioeconomia Local" tem financiamento do Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS) e tem o objetivo de ensinar  sobre a cultura e economia local por meio de vestígios arqueológicos e geopaleontológicos, estimulando a geração de renda e fortalecendo a bioeconomia das regiões envolvidas.

O trabalho é desenvolvido nos sítios arqueológicos que ficam nos municípios de Alcinópolis, Bandeirantes, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corguinho, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Jaraguari, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde, Rochedo, São Gabriel do Oeste e Sonora.

Agora, a trilha é uma forte candidata ao selo do programa Unesco-Most Bridges, uma rede científica transdisciplinar, orientada pelas áreas de humanidades, focada na resolução dos problemas sociais destacados pelos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Organização das Nações Unidas.

Para a pró-reitora de Extensão, Cultura e Esporte e coordenadora científica da Trilha Rupestre, Lia Brambilla, concorrer à certificação permite a comunicação e reconhecimento com outros projetos a nível global.

“Esse selo, além de trazer visibilidade, validaria que o nosso trabalho em rede, unindo diferentes profissionais para pensar soluções inovadoras, se adequa aos 17 ODS definidos pela Unesco, com base na sustentabilidade e ciência”, explica.

Essas localidades foram escolhidas devido à sua alta concentração de sítios arqueológicos, mais de 740 cadastrados no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que fornecerão subsídios para a criação de uma trilha rupestre com potencial para atividades econômicas sustentáveis.

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