Conteúdo que filho vê na internet é desconhecido para 54% dos leitores
Falta de supervisão ativa pode expor a riscos online; Conheça alguns aplicativos de supervisão grátis
Conhecida como terra sem lei, atualmente há diversos projetos de leis debatem e propõem sobre a regulamentação das redes relacionada à proteção de crianças nas redes sociais. A maioria dos leitores, 54%, não sabe o que o filho vê na internet, enquanto 46% mantêm esse monitoramento com as pesquisas e redes sociais dos filhos.
RESUMO
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A maioria dos pais não sabe o que seus filhos veem na internet, segundo pesquisa da Nielsen encomendada pelo Google. Apenas 17% usam ferramentas para controlar o acesso. A partir dos 10 anos, o comportamento online das crianças muda, e muitos pais deixam de supervisioná-las. Dados mostram que 49% das crianças já viram publicidade inadequada e 16% foram solicitadas a enviar "nudes". Um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados propõe alertas sobre riscos à saúde mental pelo uso de redes sociais. A proposta visa conscientizar pais sobre o impacto do uso de redes sociais na saúde mental dos menores.
Apenas 17% dos pais utilizam ferramentas para controlar o acesso das crianças na internet, de acordo com uma pesquisa da Nielsen (Empresa global que fornece dados e medição sobre mídia) encomendada pelo Google aponta que a partir dos 10 anos, o comportamento online das crianças muda significativamente. Durante esse período, os pais deixam de supervisioná-las.
A leitora Wilma Torres faz parte da minoria que mantém a supervisão dos filhos na internet. "Monitoro e explico sobre o que pode assistir, de acordo com a classificação de idade", comenta nas redes sociais do Jornal.
Outra leitora confirmou com a supervisão e sugeriu alternativas para o cuidado. "Com certeza, sempre uso aplicativos de monitoramento", relatou nas redes. Algumas opções de aplicativos grátis que acultam aplicativos, limitam e uso e bloqueiam o dispositivo é o Google Familiy Link, AppBlock e Controle Parental Screen Time.
De acordo com os pais, 49% dos filhos tiveram contato com publicidade não apropriada para a sua idade e 53% pediram algum produto após contato com propaganda. Mais alarmante, porém, 16% já foram solicitados o envio de “nudes” e 17% se sentiram incomodados após contato com mensagens de conteúdo sexual.
Esses dados tem como objetivo gerar evidências sobre o uso da Internet por crianças e adolescentes no Brasil da pesquisa TIC Kids Online.
Esta pesquisa faz parte da justificativa do projeto de lei nº 2.766/24 que propõe a obrigatoriedade de veiculação de mensagem de advertência quanto ao risco para a saúde mental de crianças e adolescentes pelo uso de aplicações de internet que disponibilizem conteúdo gerado por terceiros, inclusive redes sociais.
A proposta busca conscientizar pais e responsáveis sobre o impacto do uso de redes sociais na saúde mental dos menores. O projeto está em tramitação na Câmara dos Deputados, aguardando designação de relator na comissão responsável
Esses dados indicam que, embora muitos pais confiem na capacidade de seus filhos de navegar na internet de forma segura, a falta de supervisão ativa pode expô-los a riscos online.
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