Desempenho do Brasil em Tóquio superou expectativa, mas “decepcionou” 13%
Segundo resultado da enquete, a maioria (70%) avaliou positivamente o desempenho da delegação brasileira
"Melhor que o esperado", responderam 70% dos leitores que votaram na última enquete do Campo Grande News, que perguntou qual a avaliação sobre o desempenho do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. Os demais 18% já esperavam performance parecida, enquanto 13% dizem ter se decepcionado.
Do ponto de vista estatístico, a campanha da delegação brasileira foi a melhor do País em toda a história, ficando na 12ª posição no quadro de medalhas. A melhor classificação havia sido em 2016, quando ficou na 13ª. Nesta edição, foram sete ouros e seis pratas, com duas medalhas de bronze a mais (oito no final).
"Muito melhor que nosso futebol em geral", opinou o leitor Marcílio Sonoda nas redes sociais, criticando a organização e estrutura do principal esporte brasileiro e elogiando o trabalho feito pelos atletas olímpicos.
Recordes - Além disso, alguns atletas quebraram recordes individuais, tais como Rebeca Andrade, da ginástica artística, que foi a primeira mulher brasileira a subir duas vezes no pódio em uma mesma Olimpíada.
A skatista Rayssa Leal, de 13 anos, se tornou a medalhista mais jovem da história olímpica do Brasil e a mais nova do mundo desde 1936, prata na prova do street. O tênis, com a dupla formada por Luísa Stefani e Laura Pigossi, trouxe o bronze, primeira medalha olímpica da história da modalidade para o Brasil.
Segundo dados divulgados pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), o investimento para Tóquio ultrapassou os R$ 46 milhões. Agora, as premiações pelas medalhas chegarão a R$ 4,6 milhões.