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Em votação acirrada, leitores se dividem em relação a obrigatoriedade da Bíblia

Cerca de 52% dos leitores apoiam a Bíblia obrigatória nas escolas públicas de MS

Guilherme Correia | 28/10/2021 07:47
Em votação acirrada, leitores se dividem em relação a obrigatoriedade da Bíblia
Pessoa lê páginas da Bíblia Sagrada. (Foto: Pixabay/Reprodução)

A maioria dos leitores do Campo Grande News (52%) avalia que a obrigatoriedade da presença de bíblias em escolas públicas é positiva e, por isso, são favoráveis. No entanto, cerca de 48% das respostas são daqueles que se posicionam de forma contrária.

Resultado de enquete divulgado hoje (28) indica que, apesar da diferença percentual, as opiniões se dividem. Em centenas de comentários nas redes sociais, leitores comentam a decisão unânime do STF (Supremo Tribunal Federal), que torna inconstitucional a lei de 2004 em que Mato Grosso do Sul era obrigado a dispor exemplares da Bíblia Sagrada em unidades de ensino e bibliotecas vinculadas à Rede Estadual.

Para a leitora Veridiana Rezende, deixar a Bíblia disponível em bibliotecas não fere o princípio da laicidade, decretado em lei, já que não há nenhum impedimento de crença no Brasil. "A Bíblia é fonte histórica", completa.

No entanto, o leitor Bruno Valente ressalta que se fosse usado o mesmo embasamento, seria preciso materiais como o Alcorão, Torá e "outros elementos de outras religiões".

Já a leitora Cris Gomes Vitoretti destaca a discussão é rasa, e que seria preciso "educar a respeito de todas as religiões, culturas e povos que compõe o Brasil. Enquanto não existir educação de verdade, viveremos num país de julgamentos e pré conceitos a respeito do outro".

Em votação acirrada, leitores se dividem em relação a obrigatoriedade da Bíblia

Alvo da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 5256, a lei teria desprestigiado as demais denominações religiosas e também aqueles que não professam nenhum crença, conforme a relatora da ação, a ministra Rosa Weber. A lei era válida para unidades de ensino vinculadas à Rede Estadual, e o custeio era do próprio governo.

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