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Maioria concorda em comércio fechar no Dia de Finados: "direito do trabalhador"

Sindicato informou que esse setor deverá fechar no feriado e que haverá fiscalização

Guilherme Correia | 29/10/2021 07:41
Homem acende vela durante o Dia de Finados, em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)
Homem acende vela durante o Dia de Finados, em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

A maioria dos leitores do Campo Grande News acredita que o fechamento do comércio no Dia de Finados, na próxima terça-feira (2), deve ser mantido, por conta de ser um direito dos trabalhadores. Enquanto 76% concordam com isso, 24% das respostas são daqueles que acham que o setor ainda sofre com a pandemia e que não deveria haver esse abono.

"Ultimamente não existe mais feriado, as empresas só querem lucrar em datas como esta, que significa muito pra quem perdeu um ente querido, e tantos outros feriados", comenta um leitor nas redes sociais.

A leitora Nayara Victória concorda com o fechamento e ressalta que a diferença nos lucros será inexistente ou muito pequena. "Esse ano foi o ano que a maioria das famílias sofreram com a dor da perda, alguns perdeu pai, mãe, filho, tio, tia, avó, avô, amigos. E um dia fechado não vai dar diferença nos lucros, até mesmo porque se nesse Dia de Finados morrer alguém do comércio, daí acaba fechado por luto. E muitos que faleceram, a família nem teve a oportunidade de ter um velório."

Por fim, o leitor Christiano Mendes relata que vai trabalhar para tentar ganhar um pouco mais. "Eu vou trabalhar e ganhar graças a Deus. Acho que este ano tivemos muito tempo perdido, muitos fecharam suas portas, perderam empregos, um dia a menos faz falta."

A decisão foi anunciada pelo presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Campo Grande, Carlos Sérgio dos Santos, que garantiu que a diretoria da entidade vai fiscalizar os estabelecimentos para cumprirem a medida. Em shoppings, apenas praças de alimentação e cinemas funcionam.

Supermercados, bares e restaurantes podem funcionar normalmente, mas lojas varejistas não poderão abrir. “Seria um desrespeito à legislação e à convenção coletiva se o varejo abrisse. A convenção coletiva tem força de lei”, explicou Santos ontem em matéria.

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