Pandemia modificou, mas não abalou manifestação da fé
Para maioria esmagadora, 84%, não abalou. Já para uma pequena minoria, apenas 16%, abalou sim
Esse ano começou como um grande dejavú de 2020. Pelo menos no primeiro semestre, tudo está acontecendo do mesmo jeito, e até parece mais angustiante. O sentimento de impotência parece nos tomar diante de mais um ano cheio de restrições.
A fé, para muitos, o único meio de atravessar esse espinhoso caminho, também tem sofrido. E não é nem a fé si, mas a nossa capacidade de manifestá-la.
Ir à igreja, aos encontros de comunidades, às células, aos retiros, ao terreiro, tudo isso foi afetado pela pandemia e a prática da fé foi substituída, muitas vezes, por um cultivo individual desse mesmo sentimento.
Por isso nossa enquete essa semana perguntou: A pandemia abalou a prática da sua fé? Sim ou Não.
Para maioria esmagadora, 84%, não abalou. Já para uma pequena minoria, apenas 16%, abalou sim.
Isso quer dizer que, para maioria dos participantes, houve saída para praticar a própria fé. Esse está sendo o caso da tradicional família Amorim Malaquinas de Figueirão, a 246 quilômetros de Campo Grande. Há 112 anos eles celebram uma das maiores festas religiosas do estado, a Festa do Divino Espírito Santo.
Ano passado, pela primeira vez na história, não houve o encontro, tudo foi feito de forma on-line. Esse ano, ainda com a pandemia em pleno vigor, a medida teve de ser tomada de novo.
Para Felicia Malaquias, esse ano que passou foi de muita provação, até porque existia a certeza de que 2021 tudo estaria normal. “Na realidade a pandemia nos uniu mais ainda , anteriormente reunimos um vez ao ano para nossa devoção. Durante todo o tempo da pandemia rezamos todas as semanas na sala virtual”.
Sobre a prática da fé, ela foi modificada, mas não abalada. “Acredito que agora não tem volta mesmo com fim da pandemia se Deus quiser continuaremos a rezar/orar para todo sempre”.
Para Lorena Santi, também nada mudou. “Só melhorou, graças ao bom Deus”.
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