Uso político da religião é reprovado por 78% dos leitores
Com base em dados do IBGE, cerca de 170 milhões de pessoas são cristãs no Brasil
O ano de 2022 tem como principal evento no Brasil as eleições gerais neste mês de outubro. O primeiro turno, no dia 2, levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) ao segundo turno para o cargo máximo do Executivo. Aqui em Mato Grosso do Sul, Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB) foram para o desempate também.
As campanhas presidenciais e para os outros cargos disputam e dialogam com o público cristão nas falas. Segundo o Censo de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 170 milhões de brasileiros são católicos ou evangélicos. Com isso, o uso da política se torna uma arma importante para conquistar ou perder votos.
O Campo Grande News perguntou aos leitores nessa quarta-feira (12) se ele concorda com o uso político da religião. Ao todo, 78% dos leitores disseram que não são de acordo com o uso. E apenas 22% disseram que concordam.
A leitora Ana Jurema comentou que é importante a igreja falar de política. “Se a igreja não falar de política agora, em pouquíssimo tempo não poderá nem falar de Jesus”. Já Renata Valéria, Felicia Ayala Antônio Viveros foram de acordo com a maioria das respostas e afirmaram que não concordam.