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Esportes

Águia tem capitão que fecha o gol, mas também se aventura no ataque

Helton Verão | 11/04/2014 08:12
Goleiro de 26 anos começou a treinar faltas este ano após ter feito gol após escanteio em partida do Brasileirão do ano passado
Goleiro de 26 anos começou a treinar faltas este ano após ter feito gol após escanteio em partida do Brasileirão do ano passado

O Águia Negra, finalista do Campeonato Sul-Mato-Grossense, tem como capitão do time o goleiro Filipe, 26 anos, que muito mais do que fechar o gol, ele começou a treinar cobranças de faltas em 2014 e já se arriscou no ataque neste campeonato.

Inclusive, o interesse em ajudar o time no ataque iniciou de uma tentativa com sucesso de ir a área adversária, ele marcou o gol de empate do time no jogo com o Brasília na Série D ano passado - após escanteio, bate e rebate, empurrou a bola com o pé para a rede. “Sempre brinquei de ficar chutando ou nos rachões, após o gol que fiz ano passado, pensei que podia ser mais uma alternativa para o time bater as faltas, então comecei a treinar”, conta o Filipe.

E se engana que ele vá dizer que se inspire no goleiro artilheiro do São Paulo, Rogério Ceni. “Admiro o trabalho dele, mas meu ídolo de verdade é o goleiro Ivan, hoje no Joinville. Sei da dedicação dele, como homem e do seu potencial”, revela Filipe.

O arqueiro do Águia tentou fazer o gol de falta em duas ocasiões no campeonato, uma vez contra o Novoperário e outra contra o Ivinhema. "Temos ótimos cobradores de falta no elenco, sou canhoto, se tiver alguma falta pela esquerda sou mais uma opção", ressalta.

No posto de capitão desde a Série D, o goleiro diz não saber o por quê de ser o escolhido. “Nunca perguntei por que sou capitão, talvez por estar com eles desde a Série D. Fico muito feliz, afinal tenho companheiros que já jogaram em vários times do Brasil”, avalia.

Sobre a ótima campanha o rubro-negro de Rio Brilhante, o goleiro trata como extraordinária, assume que o clube entrou na competição pensando em fugir do rebaixamento, mas cita a campanha pífia de 2012 que levou a iludir torcedores e diretoria. “Quando se entra num campeonato, tem que entrar para escapar do pior, entramos para isso. Ainda mais que o clube fez uma campanha ruim em 2013 e quase foi rebaixado com um elenco caro. Mas o Chiquinho sempre seguiu com os pés no chão e passando tranquilidade pra nós”, celebra o goleiro.

Natural de Curitiba, o goleiro diz que sonha todos os dias em quem sabe um dia figurar em um time de primeira divisão e que o momento do futebol sul-mato-grossense é de crescimento. “O futebol aqui está crescendo, sendo bem visto por outros lugares. Precisa de empenho de empresários e clubes para crescer cada vez mais”, analisa.

Cene e Águia Negra fazem a grande final no domingo (13), às 15 horas, no estádio Morenão. O rubro-negro de Rio Brilhante joga pelo empate para ficar com o tricampeonato. Já a equipe da Capital precisa de uma vitória simples para conquistar o hexacampeonato.

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