Aos 16 anos, Estevão realiza o sonho de um contrato com time grande
Estevão Barreto de Oliveira, de 16 anos, treina há dois anos nas categorias de base do Colorado
Estevão Barreto de Oliveira, de 16 anos, está próximo de realizar o sonho de se tornar jogador de futebol profissional. O adolescente nascido em Paranhos – a 469 km de Campo Grande – assinou contrato milionário com o Internacional até o dia 30 de agosto de 2021. A multa contratual do meio-campista é de 60 milhões de euros para os clubes europeus e de R$ 10 milhões para os brasileiros, segundo o pai do atleta, Leandro de Oliveira, de 49 anos.
O menino está nas categorias de base do clube gaúcho desde 2016. A primeira experiência fora do Estado foi aos 8 anos de idade no São Paulo. Passou quatro anos em Santos até chegar ao Inter. “Ele já teve a oportunidade de treinar com o profissional, a expectativa é de disputar a Copa do Brasil sub-17”, disse o pai ao Campo Grande News.
Leandro afirma que a família propôs trabalhar sob meta com o menino, para que mantenha sempre o foco no futebol. “É um trabalho a longo prazo. Vai ter oportunidade, poder jogar a Copa São Paulo e a partir de agora é um atleta profissional, depende do treinador. Tem que ter preparação física e mental para ter nível de competitividade”, disse.
O pai diz que a meta agora será chegar ao time sub-20 do ano que vem e alcançar o profissional do Internacional até 2020. A carreira de Estevão é administrada pelas agências DIS Esportes e Ellite Sports.
Leandro conta que a família precisou se dividir depois que o menino saiu de casa jogar em Santos. A mãe, Valdeli Barreto, de 49 anos, acompanhou o filho enquanto o pai, professor de Letras e Literatura, permaneceu em Paranhos.
“Realmente mexeu com a família. Infelizmente neste período a família ficou separada, um aqui no Estado, outro lá. Hoje estamos colhendo o fruto de um contrato profissional. Tivemos muitas decepções, barreiras, obstáculos, muitos ‘nãos’, e com o talento e perseverança dele superou todas as barreiras. Futebol é muito rápido, sofremos bastante”, diz o professor.