Comissão julgará impugnação de chapa de presidente da Federação de Futebol
Requerimento tenta impedir reeleição de Francisco Cezário, que está à frente da Federação desde 1998
A Comissão Eleitoral da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), tem até esta quarta-feira (1º) às 17h para julgar o pedido de impugnação, contra a eleição marcada para a próxima sexta-feira (03), cuja a única chapa inscrita, pode reeleger o atual presidente Francisco Cezário, que lidera a cúpula por 24 anos.
Segundo o advogado Paulo Telles, responsável por registrar o requerimento, o grupo 'Nossa Chapa', não tem condições legais para disputar a nova liderança. " protocolamos o pedido de impugnação da chapa alegando o princípio da legalidade. Essa eleição não está qualificada, pedimos para que neste momento ela não seja realizada", disse.
De acordo com a lei de nº 9.615, a presidência da FFMS, como órgão executivo, compõem-se do Presidente e dos 8 (oito) vice-presidentes, eleitos na Assembleia Geral de Natureza Eleitoral, com mandato de quatro anos, sendo permitida uma única recondução.
No entanto, Francisco Cesário já esta à frente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul desde 1998, um dos motivos, pelo qual, o texto pede a desaprovação da chapa para um novo mandato.
Colégio eleitoral
De acordo com o documento, as entidades que fazem parte do Colégio Eleitoral precisam estar regularizadas e proporcionar transparência, o que não foi disponibilizado corretamente para o certame.
"Nota-se, que muitas entidades desportivas do colégio eleitoral, da entidade máxima do futebol sul-mato-grossense, se quer possuem sites, que garantam a transparência delas mesmas, e no site da FFMS, como determina o Estatuto e a Lei Pelé, as entidades que compõem o colégio eleitoral se quer apresentaram as prestações de contas conforme “print” da tela do site da entidade realizado em 31 de maio de 2022", disse o texto.
O requerimento defendeu ainda que, uma auditoria seja feita para validar documentos apresentados. "Solicitamos a impugnação das entidades que compõem o colégio eleitoral, e que sejam reavaliados os documentos apresentados pelas entidades qualificadas no colégio eleitoral, sob pena responsabilização criminal por falsidade ideológica por incluir documentos falsos para se favorecer no pleito eleitoral da FFMS", afirmou.
O Campo Grande News tentou entrar em contato com o presidente da Federação, mas não obteve retorno até o fechamento deste material. Contudo, o espaço segue aberto para posicionamento.