Competição proporciona dia de "Olimpíadas" para ginastas mirins
Realizado no Guanandizão, Copa Verão une atletas da ginástica artística e rítmica
Ginastas de todas as idades participam neste sábado (19) da Copa Verão de Conjuntos, no Ginásio Guanandizão. No período matutino, 250 atletas mirins da ginástica artística estrearam a competição que segue nesta tarde com as meninas da ginástica rítmica.
O evento esportivo organizado pela Federação de Ginástica do Mato Grosso do Sul une as equipes da Fundesport, Colégio Auxiliadora e ADGIMS.
A competição de hoje é em grupo e seis jurados estão avaliando as performances. Pelo menos 100 crianças estão inscritas em diferentes categorias da modalidade, porém as apresentações são em conjuntos e não individuais.
Diretora técnica da federação, Elaine Nagano destaca que a Copa Verão oferece para as pequenas ginastas a experiência de se sentirem em competições grandes. “São crianças que geralmente treinam nas escolas, nunca participaram em um tapete oficial de competição. Esse é o objetivo, de proporcionar a elas um momento de competição real e o que realmente acontece num torneio nacional, num brasileiro, Olimpíada”, afirma.
Ana Kathielly, de 9 anos, é uma das meninas que representam a modalidade em Campo Grande. Há dois anos, ela treina duas vezes por semana a ginástica rítmica. “Eu gosto de treinar, eles [time] são muito importantes pra mim, eles são meus amigos de sala e me ajudam bastante”, conta.
Com o sonho de ser uma grande ginasta e também uma excelente veterinária, Ana se inspira nas colegas de equipe e na medalhista olímpica, a brasileira Rebeca Andrade.
O pai Rodrigo Antunes da Rocha estava na arquibancada com o coração batendo forte. “Estou muito emocionado neste momento”, fala. Enquanto esperava a apresentação, ele comentou que sempre incentiva a filha no esporte. “Eu sou o maior apoio em tudo, apoio ela em tudo que ela queria fazer. Se ela quiser ser como a Rebecca Andrade, vai ser, vai ter meu apoio”, completa.
Com a expectativa de chegar até as Olimpíadas, Maisa Borges, de 13 anos, pratica a modalidade há sete anos. Competindo no trio juvenil de fitas, a menina relata os motivos de gostar da prática. “Além de fazer muito bem pra saúde, é um esporte muito legal, a minha treinadora é muito legal”, pontua.
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