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"Dia difícil para família operariana": lamenta filho de João Arruda

Velório está acontecendo na Pax Nacional, localizada na Rua 13 de Maio, n° 4588, até às 15h de hoje (16)

Por Clara Farias | 16/07/2024 13:07
João Batista de Arruda, em entrevista para o Lado B do Campo Grande News, em 2023 (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
João Batista de Arruda, em entrevista para o Lado B do Campo Grande News, em 2023 (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Hoje é considerado um dia difícil para a família e torcedores do Operário Futebol Clube. Com poucas palavras no velório, o filho de seu João Batista de Arruda, que faleceu aos 86 anos nesta segunda-feira (15), lamentou a morte do pai. O velório acontecerá até às 15h de hoje, e é aberto para os torcedores do time.

O filho de seu João, Guilherme Arruda, contou que de manhã recebeu a visita do atual presidente do Operário, e da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), e espera que os torcedores apareçam na parte da tarde. "Meu pai deixou história no futebol sul-mato-grossense. Hoje é um dia difícil para a família, para os torcedores do Operário", disse.

Conselheiro, presidente e torcedor "roxo" do Galo, João Batista Arruda foi presidente na "época de glória" do Operário, quando o clube jogava na Série A. Ele foi mandatário do time de 1977 a 1981, e chegou a ser o 3° colocado do Campeonato Brasileiro de futebol masculino.

Da época de glória, Guilherme afirma ter lembranças remotas. "Eu era pequeno, mas todo mundo comenta. A época mais áurea do clube foi quando ele foi presidente. Se hoje o Operário tem alguma história para contar 'pros' seus torcedores mais novos foi graças a ele e a equipe dele. Hoje estamos tentando recuperar, né", destacou o filho.

Guilherme Arruda, em entrevista ao Campo Grande News nesta terça-feira (Foto: Henrique Kawaminami)
Guilherme Arruda, em entrevista ao Campo Grande News nesta terça-feira (Foto: Henrique Kawaminami)

Em entrevista ao Lado B em 2023, João contou que a história dele com o operário começou antes mesmo da emancipação do Mato Grosso do Sul. Enquanto presidente do clube investiu tempo e dinheiro, e precisava resolver de tudo um pouco.

“O Operário na minha gestão chegamos a ser o terceiro do Brasil. A gente saía para fora para jogar. [...] Eu quando fui presidente terminei a sede do Operário, aquela sede foi feita com produto meu já”, destacou João na época.

A FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) foi procurada pelo Campo Grande News mas disse que não irá se manifestar.

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