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Esportes

Em Três Lagoas, Jogos da Melhor Idade celebram inclusão

A etapa inclui disputas nas categorias de voleibol adaptado para as faixas etárias de 50+, 60+ e 70+, e bocha

Por Gabriel de Matos | 30/08/2024 14:59
Idosos durante abertura dos Jogos da Melhor Idade (Foto: Divulgação/Fundesporte) 
Idosos durante abertura dos Jogos da Melhor Idade (Foto: Divulgação/Fundesporte)

Os Jogos da Melhor Idade de Mato Grosso do Sul estão movimentando a cidade de Três Lagoas com uma programação que começou em 26 de agosto e vai até 1º de setembro. A competição, que conta com a participação de 750 atletas de 29 municípios do estado, está promovendo encontros vibrantes nas modalidades de bocha e voleibol adaptado.

Esta etapa dos Jogos da Melhor Idade inclui disputas nas categorias de voleibol adaptado para as faixas etárias de 50+, 60+ e 70+, e bocha para as categorias 60+ e 70+. A competição é uma iniciativa do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, organizada pela Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) e pela Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

Este evento é a segunda fase dos Jogos, após a primeira etapa realizada em Campo Grande entre 16 e 18 de abril, onde foram disputadas nove modalidades individuais e em duplas, como dama, dança de salão, dominó, malha, sinuca, tênis de mesa, truco, xadrez e atletismo.

Os Jogos da Melhor Idade são mais do que uma simples competição, eles oferecem uma oportunidade valiosa para a socialização entre pessoas idosas, promovendo benefícios significativos para a qualidade de vida, autoestima e saúde mental dos participantes.

Rosani Erthal, de 62 anos, é uma das competidoras que estão fazendo a diferença no torneio. Residente de Dourados e aposentada como professora de Direito, Rosani joga voleibol adaptado há seis anos. Ela destaca a importância do esporte em sua vida, afirmando: “Conheci o vôlei no Ceper do Primeiro Plano em Dourados. A atividade física é muito importante para a nossa idade e, a cada dia, vamos melhorando. Não é algo que se aprende da noite para o dia; é preciso treinar diariamente. O esporte foi muito bom para a minha saúde, sou saudável e não tenho nenhuma doença. Quando eu estava no segundo grau em Niterói, no Rio de Janeiro, com 15 ou 16 anos, jogava na interclasse.”.

Romilda Crim, de 78 anos, é outra presença marcante nos Jogos, competindo na modalidade de bocha. Residente de Maracaju, Romilda compartilha sua trajetória no esporte: “Estou no esporte há uns 20 anos. Comecei participando do vôlei adaptado, onde fui capitã por muito tempo, mas com a idade, não pude continuar e migrei para a bocha. Estou gostando muito. Hoje jogamos e fomos bem na partida. Estou torcendo para que continuemos assim".

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