Ex-presidente da CBF é preso na Suíça por suspeita de corrupção
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, está entre os nove dirigentes da FIFA presos hoje pela polícia da Suíça, a pedido da justiça dos Estados Unidos, por suspeita de corrupção e outros crimes.
Todos os suspeitos foram detidos num hotel em Zurique e poderão ser extraditados para os Estados Unidos. Pesa sobre os dirigentes, segundo o Departamento Federal de Justiça suíço, a votação para escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022.
Delegados de quase todas federações de futebol estão em Zurique para o congresso da FIFA, que será realizado na próxima sexta-feira, no qual o atual presidente da entidade, Joseph Blatter, tentará seu quinto mandato. De acordo com o assessor de imprensa da FIFA, Walter de Gregorio, Blatter não está entre os acusados.
A lista de dirigentes detidos na Suíça, além do brasileiro José Maria Marin, inclui Jeffrey Webb (Ilhas Cayman), vice-presidente da comissão executiva e presidente da Concacaf; Eugenio Figueredo (Uruguai), que também integra o comitê da vice-presidência executiva e até recentemente era presidente da Conmebol; Jack Warner (Trinidad e Tobago), ex-vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Concacaf, acusado anteriormente de inúmeras violações éticas; Julio Rocha (Nicarágua), presidente da Federação Nicaraguense; Costas Takkas, braço-direito do presidente da Concacaf; Rafael Esquivel, presidente da federação da Venezuela e membro do comitê-executivo da Conmebol; Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol; e Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica.