Família e amigos se unem para ajudar atletas a se superarem em Tour das Matas
Prova de mountain bike movimenta Parque das Nações Indígenas, neste domingo, com percurso de até 56,7 km
Ciclistas de Campo Grande participam do Tour das Matas, competição de Mountain Bike, neste domingo (5), no Parque das Nações Indígenas. Eles fizeram família e amigos acordarem cedo para apoiá-los na competição que reúne contemplação da natureza e adrenalina em provas de 16,2 km (Turismo), 40,5 km (Sport) e 56,7 km (Pró).
O arquiteto Eudoro Câmara, 60 anos, foi acompanhar a prova da esposa, Telma Leal, 54 anos. "Esta é a primeira prova da minha esposa e ela pratica o ciclismo de três a quatro vezes na semana. Eu vim aqui para apoiá-la. Ela faz parte de um grupo e a professora dela está aqui também", conta.
A auxiliar financeira, Leiliane da Costa, 35 anos, também foi acompanhar o marido dela, Klau Rocha, 40 anos, que competia na prova de mais de 40 km. "Estou torcendo para meu esposo. Já tem nove anos que ele é ciclista. Ele participa das competições e eu estou aqui para ajudar. Já pratiquei também e hoje estou aqui para entregar água e isotônico", revela a parceira.
A secretária Daiane da Silva, 25 anos, também carregou toda a família para torcer por ela neste domingo. A tia, Lucilene Prado acordou cedo para incentivar a sobrinha. "É a primeira vez que ela compete. Está na categoria turismo e conseguiu completar a prova", comemorou.
A atleta conta que se superou na competição, após momentos difíceis de pedalada. "É a primeira vez que eu compito, lógico que vamos para ganhar. Só que eu achei que eu não ia concluir as duas voltas do percurso, mas conclui. Ando de bicicleta há três anos, mas de um ritmo mais intenso há um. Meu grupo está participando de todas as categorias. Aqui estavam torcendo por mim: minha tia, minha sogra e meu marido. Eu queria que viesse mais gente, mas o povo não anima acordar cedo", brincou.
A engenheira agrônoma, Vanessa Barteli, 43 anos, foi torcer por três amigos. "Também pratico mountain bike, mas não me atentei ao prazo de inscrição. A gente fez um grupinho na época da pandemia e andamos há dois anos. A maior dificuldade de prova é a parte final, que tem uma subidinha. Hoje estou aqui para apoiar, trazer água e isotônico".
Ao todo, quase 200 atletas na faixa etária entre 12 e 70 anos, enfrentam obstáculos na terra, areia e solo irregular no entorno do parque. Os desafios exigem habilidades dos ciclistas e também resistência nos pneus e suspensão das bikes.