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Esportes

Reitor da UFMS diz que revitalização do Morenão é demanda urgente

Paulo Nonato de Souza e Mayara Bueno | 18/11/2016 16:21
Setor das cadeiras do Morenão é retrato do abandono. O estádio está interditado desde setembro de 2014 (Foto: arquivo)
Setor das cadeiras do Morenão é retrato do abandono. O estádio está interditado desde setembro de 2014 (Foto: arquivo)

A revitalização do Estádio Morenão, interditado por decisão do Ministério Público Estadual desde setembro de 2014, foi o tema de uma reunião nesta sexta-feira entre o novo reitor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), professor Marcelo Augusto Santos Turine, e representantes da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Fundesporte (Fundação Estadual de Esporte e Lazer) e do Corpo de Bombeiros.

“Essa é uma demanda de caráter urgente e assumimos o compromisso de estabelecer, por via legal, um acordo de cooperação técnica entre a UFMS e a FFMS. O Estádio Morenão é um espaço estratégico para o esporte em Mato Grosso do Sul e precisamos assinar esse documento no máximo até a próxima semana para dar início logo nas adequações necessárias”, afirmou Turine, empossado no cargo no dia 9 deste mês, em entrevista ao Campo Grande News.

De acordo com o reitor, a FFMS já tem disponível o recurso liberado pelo Governo do Estado (R$ 200 mil) para a realização da primeira fase das obras de adequação do estádio às normas do Estatuto do Torcedor, como instalação de corrimãos nas escadarias, elevação de guarda-corpos nas muretas e sinalização de saídas de emergência.

“O que está faltando é uma anuência da UFMS para a entrada de operários no espaço para a realização das obras de adequações físicas na parte coberta do estádio. Isso que a Universidade não fez na gestão passada, mas na semana que vem vamos liberar esse documento de imediato para iniciar já essas adequações”, declarou o reitor.

Segundo ele, a liberação total do estádio vai exigir mais obras e mais investimento de equipe e do governo estadual, que está sinalizando no sentido de colaborar também com isso ano que vem.

“O governo do Estado já disponibilizou os recursos para a adequação parcial, mas a parte subsequente, que será transformar o Morenão em um grande palco, um complexo de cultura e esporte, ainda está em fase de projeto na Fundesporte. Nós da UFMS vamos entrar com nossos engenheiros e professores de educação física para o alinhamento das obras necessárias na segunda fase”, ressaltou.

PREVISÃO OTIMISTA – As obras iniciais serão fundamentais para a reabertura do Morenão no dia 29 de janeiro, quando começa o Campeonato Estadual de 2017. Com a segunda fase das adequações, a ideia é que no segundo semestre seja possível utilizar todo o espaço do Morenão.
“Esse sonho depende de parcerias para ser realizado. O Morenão totalmente liberado pode ser palco não apenas do futebol, mas de shows, atividades culturais, e a própria Universidade deverá utilizá-lo. O que queremos neste espaço é vida”,

Estiveram presentes na reunião desta sexta-feira na Reitoria, o presidente da FFMS, Francisco Cezário de Oliveira, o professor Silvio Lobo, representando a Fundesporte, os pró-reitores Cláudio César da Silva e Dulce Maria Tristão, o coordenador de Operações da UFMS, Jair Sartorello, engenheiros e arquitetos da UFMS.

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