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Esportes

Três times de MS disputarão competição nacional de vôlei adaptado

Os representantes são das cidades de Rochedo e Campo Grande

Gabriel de Matos | 17/01/2023 18:20
Equipe do Rochedo, de vôlei adaptado, que disputará a competição (Foto: Maria Auxiliadora Alem)
Equipe do Rochedo, de vôlei adaptado, que disputará a competição (Foto: Maria Auxiliadora Alem)

Três equipes de Mato Grosso do Sul vão viajar para Amparo, interior de São Paulo, onde disputarão a final nacional de vôlei adaptado. A competição será realizada entre os dias 26 e 29 de janeiro pela CBVA (Confederação Brasileira de Vôlei Adaptado). Além do time que leva o nome da cidade de Rochedo, seguem para a disputa os times Consol e Fênix, de Campo Grande.

A competição é nacional e vale vaga para o Sul-Americano de vôlei, disputado na Argentina em julho.

O jornalista Odivaldo Miranda, de 56 anos, joga pelo time de Rochedo e diz que o esporte melhorou a qualidade de vida dele: "encontro no vôlei adaptado uma forma de preservar o condicionamento físico e conhecer outras pessoas que têm outras experiências para contar".

O presidente da CBVA, Lucas Dimarco, conta que a disputa vai envolver 90 equipes de oito Estados. O formato da final nacional será com fase de grupos e mata-mata. Na primeira fase, passam dois times à eliminatória. A partir daí serão confrontos diretos até a final com três categorias: +45 anos, +58 anos e +68 anos.

"A final nacional terá algo inédito com a classificação do campeão para o Sul-Americano da modalidade, que será disputado pela primeira vez em julho", explica Lucas Dimarco.

Vôlei adaptado - É uma modalidade que tem regras diferentes do vôlei tradicional para atletas acima de 40 anos. O surgimento foi no final do século 20. No saque, a bola deve ser lançada e não pode ultrapassar a altura do ombro. O número de jogadores são seis, assim como na modalidade profissional.

Além disso, quem está na linha da frente, próxima à rede, não pode saltar para pegar a bola. Outra adaptação é no fundamento da recepção: o jogador pode pegar a bola com as duas mãos, sem tempo limite para o que passe seja feito.

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