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Capital

Morte em UPA da Capital: equipe médica tentou salvar bebê durante três horas

A mãe, adolescente de 17 anos, disse que o filho apresentava episódios de febre desde o nascimento

Por Viviane Oliveira | 27/01/2025 12:28
Morte em UPA da Capital: equipe médica tentou salvar bebê durante três horas
Pais durante velório de bebê ocorrido ontem (Foto: Osmar Veiga)

A Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) informou que está apurando com urgência o caso envolvendo a morte de Antony Miguel Rodrigues da Silva, de apenas 1 mês, ocorrido no último sábado (25), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Coronel Antonino, em Campo Grande. A família afirma que a criança teve uma parada cardiorrespiratória após receber medicação na veia.

Por nota, encaminhada pela secretaria, "lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com a dor da família neste momento tão difícil". Ainda segundo o texto, as investigações serão acompanhadas como forma de garantir que todas as medidas sejam tomadas para esclarecer as circunstâncias.

Quadro grave - Conforme apurado pela reportagem, o bebê já chegou com quadro grave na unidade de saúde e, por mais de três horas, os médicos tentaram salvar a criança, fazendo manobras de reanimação.

Uma testemunha, que pediu para não ter o nome divulgado, disse que o fato descrito pelos pais do bebê é diferente do que aconteceu. "Um desrespeito com os médicos que passaram mais de três horas tentando salvar a criança, que já deu entrada muito mal na unidade". Após receber a notícia do óbito, ainda de acordo com a testemunha, o pai do bebê passou a ameaçar a equipe médica, que teve que se esconder, enquanto a GCM (Guarda Civil Metropolitana) intervinha.

Caso - Segundo a mãe do bebê, adolescente de 17 anos, o filho apresentava episódios de febre desde o nascimento. Na manhã de sábado (25), decidiu novamente buscar atendimento na unidade de saúde. Ela chegou à UPA por volta das 9h, onde passou pela triagem e foi atendida pelo médico de plantão.

Ainda conforme a mãe, durante o atendimento, a criança recebeu uma medicação intravenosa. Para tentar estabilizar o quadro, a equipe médica aplicou outro medicamento, mas os batimentos caíram drasticamente. Nesse momento, a mãe foi retirada da sala enquanto os profissionais tentavam reanimar o bebê. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada) como morte decorrente de fato atípico.

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