Tricolores “pantaneiros” exaltam favoritismo antes de final da Libertadores
Fluminense e Boca Juniors vão decidir a Copa Libertadores a partir das 16h deste sábado no Maracanã
O torcedor do Fluminense aguarda um final de tarde épico no Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). A final da Copa Libertadores contra o Boca Juniors, da Argentina, está marcada para as 16h (de MS). Os tricolores sul-mato-grossense do grupo Flupantanal estão com alta expectativa e colocam a equipe carioca como favorita.
O Fluminense nunca conquistou a Libertadores e esteve presente em uma final no ano de 2008. Era a primeira vez que o Maracanã recebeu o jogo decisivo da competição. No entanto, a Liga de Quito, do Equador, sagrou-se campeã nos pênaltis. Já o Boca Juniors tenta sua sétima conquista.
Um dos fundadores da torcida Flupantanal, o publicitário Thiago Penna, de 45 anos, ressaltou que está muito ansioso para a grande final. Ele destacou que a torcida se reunirá para assistir ao jogo na Rua Natal, nº 97, bairro Jardim Imá. A expectativa é de mais de 100 pessoas.
Perguntado sobre o placar e o palpite para o jogo, não houve modéstia. "Eu coloco o Fluminense como favorito e falo para você que vai golear o Boca. Eu falei ao vivo na televisão que será 7 a 1".
Nascido em Brasília (DF) e de família carioca, ele mora em Mato Grosso do Sul há cerca de 30 anos. Ele contextualizou que o grupo foi fundado em setembro de 2013 e atualmente são cerca de 200 membros ativos. "Porém, o grupo começou a se formar na final da Copa do Brasil de 2007".
Além disso, ele citou que os principais jogos após a formação do grupo foram os jogos decisivos dos Campeonatos Brasileiros de 2010 e 2012, quando o Fluminense foi campeão. "Fomos na Arena Barueri e em Presidente Prudente nesses anos. Vencemos o título do Palmeiras e rebaixamos o time no último".
Segundo ele, o diferencial da torcida é o ambiente familiar e de cooperação. "A gente é muito família, no sábado mesmo, vamos arrecadar alimentos para uma instituição. Não é só o jogo e o churrasco. Em dezembro, vamos fazer doação de sangue em conjunto".
Sobre a final, Thiago finalizou citando que o peso maior para o Fluminense será jogar no Maracanã. "As seis Libertadores do Boca não pesam tanto. Eu não queria pegar o Palmeiras. Vejo o time do Fluminense muito leve para a decisão".
Outros palpites - Otimistas, outros membros esperam vitória sem margem para sofrimento. O funcionário público João Roberto, de 61 anos, afirmou que será 3 a 0 para o Fluminense. "Será a glória eterna, placar de 3 a 0 para nós com dois gols do Germán Cano e um do John Kennedy".
João, que é nascido em Campo Grande, contou que a torcida para o Fluminense é herança do avô paterno. "Já vem de sangue, agora ainda mais pelo futebol alegre. Estarei com a Flupantanal".
Ele estava presente na frustração de 2008 contra a LDU. "Nem me fala, eu estava presente, o árbitro não deu um pênalti, mas já passou. O importante é o agora".
O líder de logística Edinaldo da Silva Paim, de 46 anos, ressaltou que tem a expectativa mais positiva possível. "Chegou uma hora, o Fluminense merecia já estar no repleto número de times que ganharam a Libertadores".
Para ele, o Fluminense merece ser campeão. "Foi uma campanha extraordinária. Goleamos o River Plate por 5 a 1. O Boca tem todo o respeito, mas não tem um jogo bonito da equipe deles".
Nascido em Corumbá, ele disse que não gosta de lembrar das finais de 2008 da Libertadores e de 2009 da Copa Sul-Americana. Ambas o Fluminense perdeu para a Liga de Quito. E por ironia do destino, caso o time carioca vença neste sábado, eles vão se encontrar na disputa da Recopa Sul-Americana em 2024.
"Serviu de aprendizado, este ano não cometemos o erro de ser soberbos. O futebol pune. Deu no que deu", finalizou Edinaldo.
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