Dicas essenciais para cuidar dos pneus do seu carro
Manter os pneus em bom estado garante mais segurança, economia de combustível e durabilidade do veículo.
Dizem que, para saber se o antigo dono era cuidadoso com o carro, é só observar as condições dos pneus. Se estiverem riscados, manchados, cortados ou desalinhados, é motivo para desconfiança. Por outro lado, pneus em bom estado são um forte indicativo de zelo, um aspecto que muitos consideram essencial ao comprar um veículo usado.
Quer saber como mantê-los sempre em dia? O ShopCar reuniu dicas práticas para te ajudar nessa tarefa!
Calibragem
Segundo Hugo Mendonça, gerente técnico automotivo, a calibragem adequada evita desgastes irregulares, melhora a estabilidade e ainda reduz o consumo de combustível.
Pneus com pressão abaixo do recomendado, mesmo que apenas 3 PSI, podem aumentar o desgaste em até 5%. Por isso, é importante verificar a pressão a cada 15 dias e sempre antes de viagens longas. Lembre-se também de calibrar o estepe, que muitas vezes é esquecido.
A pressão ideal pode ser encontrada no manual do proprietário ou em uma etiqueta na lateral da porta do motorista. Realize essa verificação com os pneus frios — ou seja, antes de dirigir por longas distâncias — para obter uma leitura precisa.
Cuidar da calibragem é um passo simples, mas faz toda a diferença para o seu carro e para a sua segurança!
Rodízio
O rodízio consiste em trocar a posição dos pneus do carro para garantir que o desgaste aconteça de forma uniforme. Essa prática é essencial, pois os pneus dianteiros costumam se desgastar mais rapidamente, especialmente em veículos com tração dianteira.
Recomenda-se fazer o rodízio a cada 10.000 km ou conforme as orientações do manual do proprietário. Em alguns casos, o intervalo pode variar, dependendo do modelo do veículo e do tipo de pneu utilizado.
Realizar o rodízio no momento certo ajuda a prolongar a vida útil dos pneus e a manter o desempenho do carro em alta.
Balanceamento e Alinhamento
O balanceamento evita vibrações no volante causadas pela distribuição irregular de peso nos pneus ou rodas. Quando os pneus não estão balanceados, o motorista pode sentir trepidações, principalmente em altas velocidades. Além de ser desconfortável, isso aumenta o desgaste dos pneus e de componentes da suspensão, como amortecedores e rolamentos.
Já o alinhamento ajusta os ângulos das rodas para que estejam na posição correta em relação ao solo e à direção do veículo. Se o carro "puxa" para um dos lados ou o volante está desalinhado quando você dirige em linha reta, pode ser sinal de que o alinhamento está comprometido. Ignorar esse problema pode causar desgaste irregular dos pneus, maior consumo de combustível e até dificultar o controle do veículo em curvas ou frenagens.
O ideal é realizar o balanceamento e o alinhamento sempre que houver troca de pneus, após impactos fortes (como ao passar por buracos) ou a cada 10.000 km.
Quando trocar os pneus? Sinais que você não pode ignorar
Os pneus possuem sulcos que garantem a aderência ao solo, principalmente em condições de chuva. No Brasil, a profundidade mínima exigida por lei é de 1,6 mm. Muitos pneus têm indicadores de desgaste (TWI), pequenas elevações entre os sulcos. Se o nível da banda de rodagem estiver alinhado com essas marcas, é hora de trocar.
Bolhas e deformações na lateral do pneu indicam que a estrutura interna foi comprometida, geralmente devido a impactos em buracos ou calçadas. Esses danos enfraquecem o pneu e aumentam o risco de estouros, sendo necessária a substituição imediata.
Se o desgaste do pneu não for uniforme — como um lado mais gasto que o outro —, isso pode indicar problemas de alinhamento, balanceamento ou até da suspensão. Pneus desgastados de forma desigual devem ser avaliados e, em muitos casos, substituídos.
Com o tempo, a borracha dos pneus pode ressecar e apresentar rachaduras devido à exposição ao sol, variações de temperatura ou falta de manutenção. Pneus rachados perdem a capacidade de aderência e devem ser trocados.
Mesmo sem sinais visíveis, pneus com alta quilometragem precisam ser revisados. Recomenda-se a substituição após 40.000 a 60.000 km, dependendo do tipo de pneu, estilo de direção e condições das estradas.
Tempo de uso
Os pneus envelhecem, mesmo que o carro rode pouco. A vida útil média de um pneu é de 5 a 6 anos. Após esse período, a borracha pode perder propriedades essenciais, comprometendo a segurança.
Realizar revisões periódicas é a melhor forma de identificar esses sinais precocemente. Não espere o pneu dar sinais críticos para agir. Trocar no momento certo garante mais segurança para você e seus passageiros, além de evitar gastos maiores no futuro.
Pneus novos devem ir na parte dianteira ou traseira do carro?
Ao trocar os pneus do carro, surge a dúvida: os pneus novos devem ir na frente ou atrás? A resposta pode surpreender, mas especialistas recomendam que eles sejam instalados sempre na parte traseira do veículo, independentemente de ele ser de tração dianteira ou traseira.
Os pneus traseiros são responsáveis por garantir a estabilidade do carro, especialmente em situações de perda de aderência, como em curvas ou em pistas molhadas. Pneus mais desgastados na parte traseira aumentam o risco de derrapagens ou perda de controle.
Já na parte dianteira, mesmo que os pneus estejam mais gastos, o motorista consegue manter maior controle, já que o sistema de direção e frenagem pode compensar essa condição.
Mesmo em veículos com tração dianteira, a recomendação permanece. Pneus novos na traseira reduzem as chances de acidentes graves, pois evitam que o carro perca a estabilidade.
Cuidar da colocação dos pneus vai além da manutenção; é uma medida essencial para sua segurança e a dos passageiros. Na dúvida, consulte o manual do veículo ou um profissional especializado!
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