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#FicaTemer: governo vai deixar saudades, avalia Marun

Anahi Zurutuza | 13/10/2018 07:00

#FicaTemer – A hastag bombou nas redes sociais impulsionada por eleitores que fazem oposição ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro, e o ministro Carlos Marun (MDB), conhecido como ferrenho defensor do também emedebista e presidente Michel Temer, não perdeu a oportunidade de comentar. “Vai deixar saudades”.

Positivo – Marun avalia o governo Temer como positivo. “Quando as pessoas refletirem sobre tudo, vai se ter saudades do governo Temer pelas muitas realizações que são características desse breve tempo de mandato”, disse ao jornal O Globo.

Nunca te pedi nada – A hastag #FicaTemer foi uma das mais usadas no Twitter e no dia seguinte ao 1º turno das eleições, que definiu a disputa entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT), a página de Temer no Facebook recebeu mais de 80 mil comentários pedindo que o presidente ficasse, contextualizou a matéria do jornal carioca.

“Encheção” de saco – Cotado para ser ministro dos transportes caso Jair Bolsonaro seja eleito, o general Oswaldo Ferreira afirmou ao Estadão que os setores responsáveis pelo meio ambiente devem passar por mudanças radicais e classificou como “encheção” de saco o trabalho do Ibama e do Ministério Público ao citar a construção d BR-163, rodovia que corta Mato Grosso do Sul de norte a sul.

Atraso – Para o general, política de preservação ambiental têm de ser revistas para eliminar “atrasos”. “Quando eu construí estrada, não tinha nem Ministério Público nem o Ibama. A primeira árvore que nós derrubamos (na abertura da BR-163), eu estava ali... derrubei todas as árvores que tinha à frente, sem ninguém encher o saco. Hoje, o cara, para derrubar uma árvore, vem um punhado de gente para encher o saco”, disse na entrevista ao jornal de São Paulo.

Demissão – O presidente estadual do PDT minimizou a saída de João Leite Schimidt, da coordenação da campanha de Odilon de Oliveira. Ele reforça que o motivo da entrega do comando para o filho do juiz federal, o vereador Odilon de Oliveira Júnior, foi apenas para garantir que o candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul tivesse alguém “mais próximo” dele para o acompanhar nas andanças pelo Estado. “Ele [Schimidt] não tem condições de ficar viajando, mas vai ajudar”.

Ataque – Dagoberto afirma que a estratégia deste início de campanha de 2º turno, contudo, será concentrar a campanha em Campo Grande, “para reverter a liderança” de Reinaldo Azambuja (PSDB).

Resultado – O governador teve 200.692 votos na Capital, preferência de 44,31% do eleitorado. Já Odilon de Oliveira, conforme divulgou o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), ficou com 151.806 votos, 33,52%.

Mito! – Ao anunciar o apoio “incondicional” a Jair Bolsonaro durante coletiva de imprensa no MDB, o juiz Odilon foi aplaudido e recebeu da plateia o mesmo apelido dado pelos apoiadores ao candidato a presidência. “Mito! Mito! Mito!”, gritou o público.

Aplausos – Aliás, o anúncio também seria motivo de atrito no PDT. O próprio presidente do partido preferia que a legenda se mantivesse neutra em Mato Grosso do Sul para atrair tanto eleitores de Bolsonaro quanto de Haddad. Denúncia. Agora, Dagoberto terá de lidar com a pressão nacional da sigla, já que denúncia foi feita contra Odilon.

(Colaboraram Marta Ferreira e Aline dos Santos)

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