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Jogo Aberto

À frente na corrida ao Senado, ex-prefeito põe pé na estrada

Waldemar Gonçalves | 16/03/2017 06:00

Pé na estrada – De bem com as pesquisas, o ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad vai a campo. Começa no dia 22 de março a percorrer os 79 municípios de Mato Grosso do Sul implantando os diretórios municipais de seu partido, o PTB.

Bem para o Senado – A maratona deve incluir entre seis e oito municípios por semana. Consultas feitas na opinião pública mostram o ex-prefeito disparado em primeiro lugar na disputa por uma das duas vagas ao Senado em 2018.

Ai minha aposentadoria – Dentre milhares faces que enchiam as ruas do centro de Campo Grande durante protesto na manhã de ontem, um sentimento era compartilhado: o desespero. Foi possível ouvir dezenas de histórias de pessoas preocupadas com as mudanças na aposentadoria propostas pelo Governo Federal.

Só aos 75 – “Hoje eu tenho 48 anos de idade, contribuo há 22 anos, pelas novas regras eu ainda não contribuí nem a metade do tempo para conseguir 100% do benefício, desse jeito eu me aposento da sala de aula aos 75 anos”, ironizou a professora Maria Graças, que saiu de Coxim para engrossar na Capital o coro contra a PEC 287.

Vai ter ônibus? – Em que pese o tema ser de extrema relevância para o trabalhador, a forma de protestar, ao impactar no dia-dia dos cidadãos, pode gerar dúvidas. Ontem à noite, por exemplo, havia muita gente preocupada com informações sobre novos protestos que poderiam paralisar o transporte coletivo, como aconteceu pela manhã.

Pelo jeito, vai – “Informamos que, até o presente momento, não há informações de uma nova paralisação, nem para amanhã, nem para sexta e nem para sábado, como muitos leitores vieram nos questionar”, avisava uma página no Facebook que acompanha o dia-dia do sistema municipal de transporte coletivo.

Indireta – Ao assinar o convênio que prevê aumento do repasse mensal para o HU de R$ 85 mil para R$ 1 milhão, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), não perdeu a oportunidade de dar uma cutucada na direção do hospital. “Espero que não voltemos a virar notícia nacional”.

Bronca – O chefe do Executivo municipal reclamou de ter sido surpreendido com o fechamento do PAM (Pronto Atendimento Médico) do HU. “O ruim é a maneira como nós ficamos sabendo. Dificuldades todos passam, postos de saúde, UPAs, mas fechar as portas e virar as costas para o doente é de extrema irresponsabilidade”.

Resposta – A superintendente do HU, Andréia Antonielli, só fez questão de dizer que durante os dias que ficou fechado, o PAM do HU esteve lotado, com os doentes que haviam chegado até sexta-feira e não tinham sido encaminhados para outros setores e ainda estavam em tratamento. “Hoje de manhã, a gente ainda tinha três pacientes no corredor”.

Taxas de cartórios – Os deputados estaduais prometem só votar projetos da Defensoria Pública e MPE (Ministério Público Estadual), que tratam de benefícios aos servidores, depois que for analisado estudo sobre as taxas dos cartórios, já que uma parte deste recurso financia os fundos dos respectivos poderes. Rinaldo Modesto (PSDB) diz que o levantamento deve ser feito por entidades que debatem esta questão, como Fiems e Associação Comercial.

(com Anahi Zurutuza, Marcus Moura e Leonardo Rocha)

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