A internet não perdoa e mostra a ironia do 17 de abril
A internet não perdoa - Há 4 anos, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta postava foto com a mensagem “Tchau querida”, praticamente o bordão do impeachment de Dilma Rousseff, oficializado em 17 de abril de 2016. Ontem, após a demissão do sul-mato-grossense, muita gente compartilhou a imagem lembrando a ironia da data.
De Brasília - A senadora Simone Tebet avaliou que a pasta da saúde, por si só, é um enorme desafio, mas que "Mandetta o encarou de frente, com coragem e correição. Saii do Ministério com a credibilidade fortalecida pela ciência. Agora, nos resta desejar que o novo ministro encontre a solução necessária para que possamos superar esta difícil travessia".
Apoio - Os primos Marquinhos, Nelsinho e Fábio Trad também prestaram solidariedade ao ex-ministro. O prefeito de Campo Grande elogiou o trabalho responsável de Mandetta e comparou a substituição a mudança de piloto em pleno voo e sob turbulência. O senador Nelsinho resumiu o momento como "lamentável".
A história - O deputado federal Fábio Trad foi enfático nas redes sociais: "Para quem é punido por suas virtudes e não pelos defeitos, não se deixe abater com a demissão, pois ser demitido deste governo é ser absolvido pela história", postou.
Ainda não - O projeto de lei que suspende o pagamento dos empréstimos consignados por três meses aos servidores estaduais voltou a gerar polêmica. A proposta recebeu uma emenda e vai ser votada apenas na semana que vem.
Embate - O deputado José Almi (PT) defendeu que os colegas avaliassem a nova emenda ainda na sessão da quinta ou no máximo sexta, em sessão extraordinária. Acabou sendo derrotado na pretensão.
Definido - O presidente da Assembleia, Legislativa, deputado Paulo Corrêa (PSDB), alegou ao petista que devido a emenda apresentada, o projeto retornaria para CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Isso leva a votação para depois do feriado.
Discussão - Almir insistiu que se a comissão quisesse analisava antes, já liberando a proposta, no entanto Lidio Lopes (Patri), presidente da CCJ, foi enfático em dizer que a questão ficaria para semana que vem, já que precisava analisar com calma as mudanças no projeto. Todo embate foi por videoconferência.
Rendimento – O regime de teletrabalho, adotado em razão da pandemia de novo coronavírus, aumentou a produtividade na Justiça Federal. É o que garante levantamento divulgado pelo TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), responsável por Mato Grosso do Sul e São Paulo. Segundo informado, a média semanal de atos editados após a mudança no regime de trabalho cresceu em torno de 16%,
Os números – Segundo o setor de estatísticas da corte, no período de 9 a 15 de março, foram editados quase 71 mil atos. Entre os dias 23 e 27 do mesmo mês, após a implementação total do teletrabalho, a soma foi de 83 mil atos.
O que conta - O dado inclui sentenças, acórdãos, decisões e despachos emitidos nas unidades judiciais antes e após a implantação do trabalho a distância para magistrados e servidores.