Após prisão, André retoma rotina nas redes sociais
De volta – André Puccinelli (MDB) tenta aos poucos retomar a rotina depois de 5 meses na prisão. O ex-governador está de volta até nas redes sociais.
Vídeo - Quatro dias depois de deixa o Centro de Triagem Anízio Lima, Puccinelli gravou vídeo ao lado da mulher, Beth Puccinelli, e com uma árvore de Natal de fundo, para agradecer as orações que recebeu enquanto esteve preso e desejar boas festas aos seguidores.
Bate o sino – Não foi só André que usou o Facebook para desejar Feliz Natal aos fãs. A vice-governadora e futura deputada federal Rose Modesto (PSDB) também divulgou vídeo na rede. Inspirada, ela abriu a gravação cantando “Bate o sino, pequenino, sino de Belém”.
Despistando – Segundo o advogado Renê Siufi, Puccinelli passou o Natal com a família em Campo Grande, mas no prédio do ex-governador, a informação era de que ele viajou. Na verdade, por determinação judicial, André está proibido de sair da Capital. Talvez a informação o “ele não está aqui” tenha sido apenas uma forma de despistar a imprensa nesse dia 25.
Fica por aqui – O advogado explica que para sair da cidade, Puccinelli precisa de autorização judicial, mas não fez pedido nenhum para viajar, nem no Natal e nem no Ano Novo, que ele também deve passar por aqui.
Tranquilidade – O clima tranquilo nas unidades do Complexo Penal de Campo Grande na véspera e até o início da tarde desta terça-feira de Natal surpreendeu os agentes de plantão e diretores. A época do ano é marcada pelos alertas de fugas e possibilidades de motins.
2008 – O ano é sempre lembrado nas redações de Mato Grosso do Sul. Uma das rebeliões mais destruidoras aconteceu na véspera do dia 25 de dezembro no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande). O motim foi consequência do domínio do PCC (Primeiro Comando da Capital) no sistema carcerário de Mato Grosso do Sul. Cabeças da rebelião também comandaram movimento que entrou para a história, no Dia das Mães de 2006, consequência de briga entre facções.
Divergência– Apesar do convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), a Sérgio Harfouche (PSC), procurador de Justiça de MS, para assumir pasta ligada às medidas socioeducativas, o pensamento dos dois diverge em certos pontos. O principal é a redução da maioridade penal defendida abertamente por Bolsonaro, durante a campanha e antes.
Contra - Ao longo de sua atuação, Harfouche sempre defendeu medidas mais severas para adolescentes que cometem atos infracionais graves, como homicídio, ao mesmo tempo em que sempre se mostrou contrário à redução da maioridade penal. Para ele, essa não é a saída e ainda abarrotaria ainda mais o sistema carcerário, que já é lotado no Brasil.
Como vai ser – Por esses pensamentos diferentes, o procurador afirmou que as sugestões dadas à equipe de transição de Jair Bolsonaro passarão por análises técnicas e não quer dizer que será aceito.