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Até em material do MP mulher negra faz faxina

Por Fernanda Palheta | 14/03/2024 06:00
Cartaz em porta-toalhas, no banheiro do Ministério Público de MS. (Foto: Direto das Ruas)
Cartaz em porta-toalhas, no banheiro do Ministério Público de MS. (Foto: Direto das Ruas)

Raízes históricas - Quem deveria dar o exemplo, acaba reforçando o estereótipo da mulher negra em trabalhos domésticos. No banheiro do Ministério Público Estadual, cartaz divulgando o serviço de limpeza exibe uma mulher negra.

Estrutural - Ao entrar no local, leitora ficou indignada com a reprodução que considera preconceituosa, colada no porta-toalhas. "Pensando em racismo estrutural... olha o que eu encontro no banheiro da instituição: a mulher da limpeza tem que ser negra?", reclama leitora que enviou a imagem ao Campo grande News.

Bolsonarista centenária - Aos 103 anos, bolsonarista famosa, conhecida como Vovó Zizi, aproveitou o ato de filiação do PL em Dourados para ingressar no partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mesmo com voto facultativo na idade dela, fez questão de ir às urnas em 2022 e votar no ex-presidente no primeiro e no segundo turno do pleito eleitoral.

Fã mesmo - Em 2021, Vovó Zizi enfrentou temperaturas negativas e viajou até Ponta Porã, para conhecer Bolsonaro, que estava em agenda no município. Com a filiação ao PL, a centenária eleitora pretende continuar seu ativismo político. Admiradora incansável, a nova integrante do PL relatou que sempre ora pelo ex-presidente e pelo Brasil. Filha de gaúchos, Vovó Zizi nasceu em Dourados e iniciou sua vida profissional como professora, ensinando crianças de casa em casa.

Uma vez ativista, sempre ativista - Em recente evento da área jurídica, o secretário-executivo de Direitos Humanos, Ben-Hur Ferreira, relembrou de toda sua luta contra o racismo e por direitos para pessoas negras, mas contou que agora agregou um novo ativismo. Chegou aos 60, tornou-se avô, e ganhou nova causa: o combate ao etarismo.

Contraditório - Pegou mal para o deputado estadual Pedro Kemp (PT) a defesa tardia do livro "O Avesso da Pele", censurado nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul. Como informado nesta coluna, a primeira reação dele na Assembleia Legislativa foi engrossar o coro contra a obra, por achar que a linguagem era inapropriada. Acontece que ontem ele voltou atrás, admitindo que nem sequer havia lido o romance.

Manda pra cá - Kemp disse que mudou de ideia porque finalmente leu o livro e até reclamou da falta de argumentos contra o texto. Inclusive, avisou que, se o governador não quer entregar os livros nas escolas para adolescentes, pode dar a ele, pois conhece muita gente que vai querer ler e pode distribuir.

Mãozinha - Um dos eventos com maior público em Mato Grosso do Sul - e com ingressos caros, diga-se de passagem - ganhou uma ajudinha da Fundação Estadual de Cultura. A Acrissul vai receber R$ 200 mil como apoio à Expogrande 2024. As entradas nos shows chegam a R$ 599,00, caso da estrela sertaneja Ana Castela.

Cognome - A CCJR (Comissão de Constituição de Justiça e Redação) da Assembleia Legislativa deu aval para que o Estado utilize o cognome 'Estado do Pantanal' nos logotipos oficiais de todos os poderes em Mato Grosso do Sul. Agora, o projeto de lei segue para o plenário, sob justificativa de impulsionar o turismo e o desenvolvimento econômico.

Participação popular - Dando seguimento ao que agora é regra, a prefeitura vai apresentar EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) referente a um condomínio com 200 unidades da Vanguard Home Empreendimentos Imobiliários Ltda., que será na Rua Nova Era, no Bairro Bela Vista. A audiência será no dia 30 de abril, às 18h, no auditório da Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano), no Jardim Paulista. O encontro é para garantir que moradores da região participem das discussões.

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