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“Baú” da política, Puccinelli planeja livro com bastidores

Por Maristela Brunetto, Clara Farias, Lucia Morel e Luca Mamédio | 16/10/2024 06:00
Ex-governador de MS, André Puccinelli, durante entrevista concedida ao Campo Grande News (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Ex-governador de MS, André Puccinelli, durante entrevista concedida ao Campo Grande News (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Trilogia – O ex-governador André Puccinelli (MDB) se impôs um novo desafio e não é na política. Passado o período eleitoral, em que desistiu de candidatura própria e apoiou o tucano Beto Pereira, ele demonstrou entusiasmo com a ideia de escrever a própria biografia, passando pela formação e atuação como médico no interior até culminar com a eleição para governador de Mato Grosso do Sul por duas vezes.

Milagre sim, santo não – Sendo uma trilogia, os dois livros seguintes seriam dedicados a bastidores da política. Primeiro sobre o Legislativo, por onde Puccinelli passou, quando ocupou vaga na Assembleia Legislativa vindo de Fátima do Sul, e pela Câmara Federal. E, para encerrar, o terceiro livro seria sobre a vivências no Poder Executivo, como prefeito e governador. Bem humorado, Puccinelli disse que tem muitas histórias para contar, mas para evitar ações de dano moral, quer narrar só os casos, sem identificar os protagonistas.

Mêsversário – Puccinelli diz que chega a completar mêsversário nos intervalos das oportunidades em que encontra para conversar com sua ex-vice-governadora, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também do MDB. Ele demonstrou orgulho com o alcance que Simone conquistou, lembrando que foi ele quem a convidou a renunciar à parte final de seu segundo mandato como prefeita de Três Lagoas para formar chapa com ele, que concorria à reeleição ao governo estadual. Dali, ela foi eleita senadora e ganhou projeção nacional, com terceiro lugar na disputa para a Presidência da República.

Olho bom – Ao falar de Simone, o ex-governador analisou que ele tinha bons olhos para escolher pessoas para participar de suas gestões, citando Carlos Marun, que foi ministro de Michel Temer, as ex-secretárias Maria Nilene Badeca (Educação) e Beatriz Dobashi (Saúde) que comandaram fóruns nacionais de secretários e também colocou nessa escolha apurada a hoje senadora Tereza Cristina, do PP, que foi sua secretária de Produção, depois eleita deputada federal e para o Senado, passando antes pelo ministério do Governo Bolsonaro.

De volta à labuta - O deputado federal Beto Pereira (PSDB), que não conseguiu chegar ao 2º turno como candidato a prefeito em Campo Grande, voltou à Brasília para retomar suas atividades como parlamentar na Câmara Federal. Foram pelo menos dois meses longe da Casa de Leis. O retorno foi postado em um story que mostra Beto chegando na noite desta segunda-feira (14) no Aeroporto de Brasília. “Chegando aqui em Brasília para cuidar dos municípios de Mato Grosso do Sul e das pautas nacionais”, disse.

Descontração e aprendizado – Durante visita ao Cotolengo nesta terça-feira (15), autoridades foram convidadas pelo padre responsável a conhecer as instalações da instituição. Entre os destaques estava a sala multissensorial destinada a crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Foi quando a primeira-dama, Mônica Riedel, participou de uma atividade interativa, estourando balões projetados no chão. O momento de descontração foi acompanhado pela fisioterapeuta do Cotolengo que explicou a importância dessa tecnologia no atendimento às crianças autistas.

“Eterno Secretário de Saúde” – Dois anos após deixar o cargo de secretário estadual de Saúde, o agora deputado federal Geraldo Rezende (PSDB) ainda é lembrado pela atuação quando no cargo do Executivo. No evento do Cotolengo, o padre Valdeci Marcolino aproveitou para despejar elogios ao deputado. “Sempre será lembrado como nosso secretário de Saúde”, afirmou o padre.

Reconfortante – Emocionado, o deputado afirmou que o reconhecimento pelo papel cumprido. “Muito bom saber que a gente enfrentou com muita determinação e comprometimento. Fizemos o melhor que a gente pôde fazer. Sempre somos reportados como o secretário que enfrentou a covid, que colocou a vida em risco, a vida de seus familiares e equipe para enfrentar a tragédia. Então a palavra é: reconfortante”.

Conciliação – A “pá de cal” sobre o controle acionário da Eldorado Brasil Celulose, planta localizada em Três Lagoas, a 327 Km de Campo Grande, ficou para 18 de novembro. O ministro Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal), marcou para essa data audiência de conciliação entre a J&F Investimentos e CA Investment, controlada pela estrangeira Paper Excellence.

Soberania nacional – A decisão do ministro em relação a duas reclamações da CA, também negou liminar e manteve a suspensão da transferência das ações, que havia sido confirmada em tribunal arbitral. Apesar disso, foi marcada conciliação porque não há base legal, até o momento, que defina que a aquisição pela CA poria em risco a soberania nacional, o que também á analisado nas ações.

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