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Carlão pode ser reforço no apoio do PSB a Riedel

Adriel Mattos e Gabriela Couto | 10/06/2022 06:00
Vereador Carlão na sessão desta quinta-feira (9), na Câmara de Campo Grande. (Foto: CMCG/Divulgação)
Vereador Carlão na sessão desta quinta-feira (9), na Câmara de Campo Grande. (Foto: CMCG/Divulgação)

Revelação – Foi só o vereador Marcos Tabosa (PDT) especular que o presidente da Câmara da Capital, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), é sondado para compor a chapa de Eduardo Riedel (PSDB) ao governo que os demais parlamentares se derreteram em elogios ao chefe do Legislativo. "Não me surpreende em nada. Vossa Excelência cabe em qualquer chapa", comentou Epaminondas Silva Neto, o Papy (Solidariedade).

Vice, eu? - Carlão não deu muita corda à discussão, mas agradeceu. "Ninguém do PSDB me chamou para conversar, vamos reunir o PSB para discutir. Mas tenho um carinho muito grande pelo governador Reinaldo Azambuja. Estamos em campos separados, mas não somos oposição, porque fiz campanha duas vezes para ele", respondeu. Riedel já têm representante pessebista ao seu lado, o deputado estadual Paulo Duarte.

Ruim de serviço – Carlão, na mesma sessão, soltou o verbo ao ler a pauta. Os microfones da TV Câmara captaram ele perguntando o que estava escrito no documento a uma servidora. "Que número é esse? Está apagado aqui. Esse povo é ruim de serviço, quando estiver assim, manda arrumar. Não tenho mais as vistas boas", disparou.

Parabéns – O vereador André Luís Soares (Rede) parabenizou a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), por manter um diálogo amplo com a Câmara Municipal. Segundo ele, Adriane prefere comunicar pessoalmente um parlamentar quando decide vetar totalmente um projeto. "Nossa prefeita está tendo uma atitude muito respeitosa com o Legislativo, ela está nos chamando para apresentar as razões do veto e discutir", revelou.

Eleitor – Durante a posse da nova estrutura da Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), o secretário de Estado de Governo, deputado estadual licenciado do MDB, Eduardo Rocha, revelou seus votos nas eleições. Para presidente, ele votará na esposa Simone Tebet (MDB), para o governo, em Eduardo Ridel (PSDB) e para o Senado, em Tereza Cristina (PP).

Testando – Rocha confessou que se aproveita do anonimato em outros estados para testar a popularidade da esposa, senadora Simone Tebet (MDB). “Eu vou nas lojas e pergunto para as pessoas. Falo que vou votar em uma mulher que não lembro nome. Todo mundo responde que também vai votar na Simone Tebet.”

Projeção – O casal está otimista com a campanha. Caso Simone não consiga ser eleita neste ano, a ideia é aproveitar a projeção nacional para que ela saia candidata à Presidência novamente, revelou Rocha.

Cansado – O diretor-presidente da Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso), Carlos Alberto de Assis, confessou, no mesmo evento da manhã de ontem (9), que está cansado dos processos eleitorais a cada dois anos. “Não aguento mais, esse trem tem que acabar.”

Fantasminhas camaradas - Os salários são altos para os padrões do trabalhador brasileiro: R$ 11.090,00 e R$ 9.590,00, valores que duas funcionárias do governo embolsam todos os meses. Nos locais onde deveriam dar expediente, pouca gente conhece as duas. “Quase não aparecem”, diz uma colega. Uma delas, que chefia setor, orienta seus subordinados a informar, quando procurada, que “acabou de sair”. A outra, adora as redes sociais, onde publica fotos em academia, salão de beleza, pescaria, viagens.

Dinheiro em caixa - O Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) tem em caixa R$ 169.212.723,60 e, Mato Grosso do Sul, é um dos nove estados aptos a dividir essa bolada. O dinheiro é destinado a despesas de custeio, a exemplo de remuneração, financiar projetos de aperfeiçoamentos de profissionais da área, compra de material didático e construção de instalações.

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