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Caso de assédio sexual deve ter punição irrisória

Marta Ferreira | 11/11/2017 07:00

Problema mundial - Não é só nos Estados Unidos que os casos de assédio estão movimentando a opinião pública. Em Campo Grande, só nos últimos tempos, um coreógrafo e um dono de empresa de turismo estão sendo alvo de investigações policiais por passarem dos limites. As denúncias envolvem, inclusive, casos de estupro.

Mais um caso – Neste sábado, mais um caso do tipo deve ser denunciado à polícia. Um grupo de 20 mulheres promete ir à Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) para registrar queixa contra um suposto abusador. Segundo uma delas, na maioria dos casos ele prometia trabalho de modelo as vítimas, pedia fotos e convidava para irem a sua casa. Lá, elas dizem que eram dopadas e abusadas.

Pena branda – Advogada ouvida pela coluna alertou que o empresário do setor de turismo de aventura denunciado por assediar clientes terá mais prejuízo no negócio do que com a lei se for considerado culpado. É que a situação descrita, enquadrada como importunação ofensiva ao pudor, deve render, no máximo, pagamento de multa.

Movimento enfraquecido – Foi bem tímido em Campo Grande o protesto dos sindicalistas contra a reforma trabalhista que entra em vigor neste sábado. Nem os parlamentares alinhados com o movimento sindical foram vistos nas manifestações.

Compasso de espera – As mudanças começam a valer neste sábado. A partir de agora, com atraso, é que devem começar as contratações de temporários para o comércio no fim de ano em Mato Grosso do Sul.

Quantidade – A expectativa levantada pelas entidades comerciais é de que sejam pouco mais de 5 mil vagas em todo o Estado. Dessas, mais de duas mil são em Campo Grande.

Cadê a fiscalização? – Virou rotina no trânsito local a reclamação entre os motoristas sobre o casos nos semáforos, principalmente em horários de pico. O que mais chama atenção é ausência de agentes de trânsito ou policiais. Sem autoridades para disciplinar, a bagunça fica ainda maior.

Deve continuar – Apesar do cenário de disputa que é novidade, tudo indica que Esacheu do Nascimento deve ser mantido como presidente da associação que administra a Santa Casa de Campo Grande. A escolha será no dia 13, segunda-feira, quando metade do quadro de conselheiros será renovado.

Decisão à vista – Está na mesa do juiz para decisão o pedido do MPF (Ministério Público Federal) que pede anulação dos termos da delação premiada do ex-senador pelo PT de Mato Grosso do Sul Delcídio do Amaral. As últimas alegações finais no processo foram anexadas na quinta-feira.

Punição mais severa – Se o pedido de anulação for acatada, Delcídio perde os benefícios que conseguiu no acordo feito quando saiu da prisão, no fim de 2015. Ele é acusado de mentir à Justiça.

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